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A relação entre inflação e adoção de criptomoedas no Brasil

O Brasil, país conhecido pelo futebol e pelo samba, poderá em breve se tornar conhecido por sua adoção de criptomoedas, especialmente a cotação Bitcoin, que atingiu o recorde histórico de mais de US$100.000. Um relatório recente do Ministério da Fazenda do Brasil, sob a responsabilidade da Receita Federal, revelou que os brasileiros compraram e usaram ativos de criptomoeda 24% a mais do que no ano anterior.

O relatório também mostra que a atividade mensal de criptomoedas por usuário no Brasil teve uma média de mais de 6 milhões de pessoas e 30.000 empresas desde janeiro deste ano. O volume mensal de negociação de criptomoedas no país atingiu US$6 bilhões em março de 2024.

A adoção de criptomoedas na região não é impulsionada apenas pelas pessoas. Agora, mais do que nunca, os investidores institucionais também estão dando o salto da moeda fiduciária para as criptomoedas. “O BTG Pactual, uma das maiores empresas de investimento da América do Sul, detém mais de US$108 milhões em criptomoedas.

Juntamente com a Argentina, o Brasil está criando um ambiente próspero para a adoção de criptomoedas e até mesmo sediou a estreia do primeiro ETF Solana do mundo. Isso não passou despercebido, pois as bolsas e outras empresas de criptomoedas estão abrindo escritórios no país, fazendo parcerias com instituições de pagamento tradicionais e integrando um ecossistema inovador de blockchain no Brasil.

Com isso em mente, qual é a relação entre a inflação e a adoção de criptomoedas no Brasil? Há muita relação entre os dois, especialmente em uma economia como a do país amazônico. Mas vamos deixar os preâmbulos de lado e ir direto ao assunto.

O Brasil adota moedas estáveis para se proteger contra o enfraquecimento do real

Na última década, os brasileiros tiveram que lidar com uma moeda nacional cada vez mais fraca. Em 2024, o real brasileiro se desvalorizou 21,7% em relação ao dólar americano. Além disso, as taxas de inflação estão prestes a se tornar desagradáveis, com uma média anual de 4,4%. O país também tem de lidar com a segunda maior taxa de juros do mundo, de 10,5%, atrás apenas da Rússia, devastada pela guerra.

As dificuldades econômicas do país não param por aí. Depois de assumir o cargo em janeiro de 2023, esperava-se que o presidente Lula, mais à esquerda, controlasse as taxas de juros e renunciasse ao limite extremamente rigoroso do governo para os gastos federais.

No entanto, além de não ter sido esse o caso, seu ministro da economia, Fernando Haddad, anunciou recentemente suas intenções de diminuir ou alterar a forma como os pagamentos são feitos a um programa de previdência social para idosos pobres, o que provavelmente resultaria em mais cortes no programa.

Com toda essa incerteza econômica, fica claro por que os brasileiros estão recorrendo às criptomoedas para proteger seus investimentos da inflação. As favoritas, incluindo o Bitcoin e as moedas estáveis, como o USDT, oferecem às pessoas uma opção mais estável para proteger seus investimentos, em comparação com a volatilidade da moeda nacional.

Qual é a popularidade do Bitcoin no Brasil?

A maioria das pessoas sabe que Bitcoin é uma criptomoeda, mas não tem um entendimento mais profundo sobre ela. Bitcoin é uma moeda digital que não é governada por uma autoridade central, ao contrário da moeda fiduciária. É um ativo digital que se baseia em uma rede peer to peer.

A natureza dessa criptomoeda pioneira, assim como de todas as outras, é importante porque oferece um nível de liberdade financeira e privacidade. Os detentores de bitcoins controlam seus ativos. Eles podem fazer transações sem uma autoridade central que supervisione cada crédito ou débito.

O Brasil se juntou às nações do mundo que permitem o uso de criptomoedas como Bitcoin como pagamento legal. De acordo com a Cointelegraph, em dezembro de 2022, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro autorizou uma lei que permite o uso de criptomoedas para pagamentos. Embora não se tornem moeda de curso legal, elas serão usadas sob a supervisão regulatória da Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários do Brasil.

Com esse desenvolvimento, muitos cidadãos procurarão plataformas onde possam comprar Bitcoin.

O futuro do Bitcoin no Brasil

A inflação no Brasil criou um ambiente propício para a adoção de criptomoedas, mas outros fatores, como a inclusão financeira, a inovação tecnológica e a crescente sofisticação dos investidores, aceleraram esse processo. 

As criptomoedas oferecem uma alternativa atraente à moeda fiduciária, especialmente para aqueles que buscam proteger suas economias da inflação e acessar novos serviços financeiros. Entretanto, é importante ter em mente que a regulamentação desse mercado ainda está em sua infância e que a volatilidade das criptomoedas representa um risco significativo. Como o Brasil continua a enfrentar desafios econômicos, a relação entre inflação e adoção de criptomoedas continuará sendo um tópico de interesse.

Por que comprar Bitcoin?

Agora sabemos por que comprar Bitcoin. Ele está posicionado como uma das grandes alternativas a serem levadas em conta em tempos de crise. Além disso, ela garante transações seguras e totalmente transparentes, graças à sua tecnologia descentralizada. Não há necessidade de intermediários, o que a torna ainda mais interessante. Ela protege o poder de compra e atua como uma ajuda contra a inflação. Embora possa ser mutável, certamente parece ter mais vantagens e, por isso, os investidores optam por ela, obtendo ótimos resultados. Pode-se dizer que o Bitcoin é uma reserva de valor, mas ele também pode ser enviado ou recebido de qualquer lugar do mundo, o que o torna muito mais acessível. Cada vez mais empresas e instituições já o estão usando, o que é uma ótima notícia!

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