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Estudo revela: Astronautas podem ficar com a visão prejudicada durante viagens espaciais longas

Estudo revela: Astronautas podem ficar com a visão prejudicada durante viagens espaciais longas

Ao longo dos últimos anos, tem sido constante a preocupação com os efeitos das missões espaciais de longa duração no corpo humano, especialmente na visão dos astronautas. Este fenômeno, conhecido como Síndrome Neuro-ocular Associada a Viagens Espaciais (SANS), afeta cerca de 70% dos astronautas que participam de missões que duram mais de seis meses. As alterações visuais causadas por essa síndrome representam um obstáculo significativo para o futuro das explorações espaciais, especialmente quando se considera missões para Marte e além.

Os Impactos da SANS na Visão dos Astronautas

A SANS é um problema complexo que resulta em mudanças estruturais nos olhos dos astronautas devido à microgravidade. Dentre os efeitos mais preocupantes estão o inchaço do nervo óptico e alterações na forma do globo ocular, o que leva a uma visão turva ou dupla. Para investigar esta condição, são realizadas várias análises usando ressonância magnética (MRI) e outros instrumentos que ajudam a examinar essas modificações oculares.

A Importância dos Stakeholders nas Pesquisas Espaciais

Entre os principais interessados na pesquisa sobre SANS, a NASA desempenha um papel essencial. Dependendo dos dados coletados por suas missões na Estação Espacial Internacional (ISS) e do apoio de pesquisadores como Tasneem Sharma, da Indiana University School of Medicine, a NASA busca entender melhor como as viagens espaciais prolongadas afetam o corpo humano. Essas informações são cruciais não apenas para a saúde dos astronautas, mas também para o sucesso geral das missões.

Metodologias e Tecnologias Utilizadas

Para mitigar os efeitos da SANS, diversas tecnologias e metodologias estão sendo exploradas. Dispositivos que criam uma diferença de pressão no corpo inferior são usados com o propósito de prevenir ou reverter o acúmulo de fluidos na região da cabeça, o que é uma das causas do SANS. Além disso, modelos oculares humanos são desenvolvidos para simular como a pressão se distribui em diferentes áreas do olho, proporcionando melhor compreensão das condições vividas no espaço.

O Respaldo das Pesquisas e seus Impactos Econômicos e Sociais

A pesquisa sobre o SANS é respaldada por investimentos significativos, destacando-se o financiamento da TRISH (Instituto de Pesquisa e Inovação Espacial Translacional para a Saúde) para o trabalho de Sharma em 2019. Embora caro, o desenvolvimento de estratégias para combater o SANS é fundamental, visto que influencia diretamente a segurança dos astronautas e a viabilidade de futuras missões. O benefício potencial desses investimentos supera as em espécies de retorno financeiro, fornecendo avanços que podem repercutir em outras áreas da saúde ocular aqui na Terra.

O Futuro das Explorações Espaciais e os Desafios Enfrentados

Os desafios para entender completamente o SANS são enormes. As missões planejadas para Marte e outros lugares além da órbita terrestre requerem uma resolução urgente deste problema. Um dos grandes desafios está em descobrir as causas exatas da síndrome, que podem incluir flutuações na pressão intracraniana, exposição à radiação cósmica e fatores genéticos. As soluções devem englobar não apenas a prevenção, mas também tratamentos eficazes para aqueles que já experimentam sintomas. Olhando para o futuro, a consagrada colaboração internacional entre agências espaciais e institutos de pesquisa emerge como a chave para vencer os obstáculos impostos pelo espaço.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. As descobertas sobre o SANS são um alerta sobre os riscos da exploração espacial prolongada, destacando a necessidade de avanços em tecnologias de saúde.
  2. A colaboração contínua entre instituições como a NASA e diversos pesquisadores proporciona bases sólidas para o avanço tecnológico e científico na área espacial.
  3. Resolver o SANS não apenas assegura o sucesso de missões futuras, mas também abre novas estratégias para o tratamento de doenças oculares na Terra.

Via: https://interestingengineering.com/space/long-term-space-missions-astronauts-eyesight

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