O conceito de “zero trust” vem ganhando destaque como uma abordagem robusta para a segurança cibernética, especialmente dentro de organizações que lidam com dados sensíveis, como o Exército dos EUA. Essa estratégia assume que nenhuma entidade pode ser automaticamente confiável e reforça o processo de verificação em cada acesso, garantindo um nível de segurança muito maior. Essa mudança se faz necessária diante das complexas e crescentes ameaças cibernéticas que desafiam a eficácia dos modelos de segurança tradicionais.
O Avanço da Arquitetura de Confiança Zero
A arquitetura de confiança zero (ZTA) envolve a proteção extensa através de métodos como a criptografia de ponta a ponta, o tagging de dados e a automação de respostas de segurança. Cada vez mais, governos e empresas estão percebendo que a confiança implícita nas comunicações internas de suas redes pode levar a falhas catastróficas. Isso leva à implementação da confiança zero como um padrão aceitável de segurança, que é adaptable e eficaz em ambientes variados e desafiadores.
Implementações Relevantes e Datas Chave
A ordem executiva 14028, assinada em 12 de maio de 2021, impulsionou a implementação de confiança zero em agências federais, estabelecendo um benchmark para outros setores. Além disso, o Departamento de Defesa dos EUA planeja expandir essa implementação a nível empresarial até setembro de 2027. Um exemplo de sucesso é o projeto “Flank Speed” da Marinha dos EUA, que protege centenas de milhares de dispositivos e identidades, demonstrando a eficácia desta abordagem.
Desafios e Oportunidades de Crescimento
Embora a confiança zero ofereça vantagens significativas em segurança, sua implementação vem com desafios, especialmente em ambientes táticos e com restrições de infraestrutura. A resistência a mudanças e a exigência de treinamento especializado são alguns obstáculos, mas estes também criam oportunidades. A colaboração entre agências e empresas de tecnologia pode acelerar a adoção e aprimorar as soluções existentes, enquanto novas ferramentas analíticas podem melhorar a detecção e mitigação de ameaças.
O Impacto no Setor Tecnológico e de Engenharia
A confiança zero não está ganhando apenas popularidade em setores governamentais; sua adoção é um movimento crescente em todo o mercado tecnológico. Empresas de tecnologia estão explorando novos métodos para incorporar esse padrão em suas soluções, o que, por sua vez, impacta significativamente o mercado de engenharia. A necessidade de engenheiros que compreendam as complexidades dessa arquitetura aumenta, criando um nicho novo e em expansão para os profissionais da área.
Intersecção com a Robótica e Inovações Tecnológicas
No campo da robótica, a confiança zero está começando a se integrar às plataformas que exigem altos níveis de segurança em contextos críticos. A automação de respostas a ameaças e a análise de dados robusta são tecnologias que também estão sendo aplicadas na engenharia robótica para garantir que dispositivos operem de maneira segura em uma variedade de ambientes. Esses desenvolvimentos são indicativos de um futuro em que a segurança cibernética e robótica estão intimamente interligadas, com potenciais gigantes para inovações tecnológicas.
Reflexão do Blog da Engenharia sobre mercado Chinês
- A China, com um dos mercados tecnológicos mais dinâmicos, está observando com interesse a adoção de novos padrões de segurança, como a confiança zero.
- Empresas chinesas podem potencialmente integrar estratégias de confiança zero em suas plataformas tecnológicas, criando concorrência global.
- O desenvolvimento futuro nesse mercado pode ser direcionado por colaborações internacionais que visem a segurança cibernética robusta.
No cenário em constante evolução da cibersegurança e da engenharia, adotar práticas como a confiança zero se torna essencial não apenas para proteger dados sensíveis, mas também para liderar em inovação tecnológica. A participação em eventos que debatam estas evoluções, como o “What’s New”, é fundamental para engenheiros e profissionais de segurança interessados em se manter à frente das tendências emergentes.
Via: https://interestingengineering.com/military/us-armys-zero-trust-cybersecurity
