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NASA ressuscita propulsores da sonda Voyager que estavam "mortos" há 20 anos

NASA ressuscita propulsores da sonda Voyager que estavam “mortos” há 20 anos

A reativação dos propulsores da sonda Voyager 1 pela NASA representa um marco notável na engenharia espacial, evidenciando a capacidade de inovar e superar desafios técnicos mesmo a bilhões de quilômetros de distância. Durante 21 anos, esses propulsores foram considerados inoperantes, mas agora, graças aos esforços dos engenheiros da NASA, a Voyager 1 continua sua missão fora da heliosfera, a uma distância de impressionantes 25 bilhões de quilômetros da Terra.

A Reativação dos Propulsores

Reparar e reativar os propulsores inativos da Voyager 1 foi um feito de engenharia remota sem precedentes. Operando desde 2004 sem seus propulsores principais, a nave agora se beneficia da habilidade da equipe de engenharia para solucionar problemas surpreendentemente complexos. Tal operação estava em sincronia com um período de atualizações da antena de comunicação com as sondas Voyager, um componente essencial que logo ficaria inativo.

Desafios Supremamente Superados

Os incríveis feitos de engenharia da NASA são atribuídos à equipe do Jet Propulsion Laboratory (JPL), incluindo figuras centrais como Kareem Badaruddin e Todd Barber. Eles lideraram o diagnóstico remoto e identificaram que os propulsores poderiam ser salvos, mesmo após anos de inatividade e questões relacionadas à perda de energia em seus aquecedores internos desde 2004.

Impacto e Influências Futuras

A longevidade da missão Voyager redefine o potencial de missões espaciais de longa duração, demonstrando que, com um design robusto, engenhosidade técnica e sistemas redundantes, as operações podem ser prolongadas por décadas. Esta façanha influenciará futuras missões espaciais e o desenvolvimento de tecnologia, enfatizando a importância de medidas preventivas em engenharia para eventuais falhas de componentes críticos.

Tecnologias e Inovações de Destaque

Os propulsores de rotação, fundamentais para manter a orientação adequada da sonda, agora estão ativos novamente, graças ao uso engenhoso de hidrazina líquida como combustível. Este componente foi essencial na transformação de gás em pulsos curtos, ajustando sua orientação no espaço. Essa fase da missão Voyager também nos ensina lições valiosas sobre manutenção remota e tecnológica de sistemas antigos e a importância de tecnologias de comunicação de longa distância.

Próximos Passos para a Voyager e Mais Além

O futuro da Voyager 1 e suas operações contínuas no espaço interestelar dependem de uma gestão cuidadosa da energia restante e da supervisão constante dos propulsores reativados. As lições aprendidas estão documentadas para futuras missões, com foco na prevenção de degradações e obstruções nos sistemas de propulsão. Assim, a Voyager 1 continua a nos mostrar o caminho, fornecendo dados científicos inestimáveis que informam não apenas presentes técnicos, mas também o rumo da exploração espacial.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. A reativação dos propulsores da Voyager é um testemunho impressionante da durabilidade e resiliência do design de engenharia dos anos 70.
  2. Este caso destaca a importância de se investir em sistemas de backup e redundâncias para missões de longa duração.
  3. A capacidade de diagnóstico remoto precisa de mais atenção em futuras missões, dado seu papel crítico na gestão de problemas espaciais complexos.

Via: https://gizmodo.com/nasa-revives-voyager-thrusters-considered-dead-for-20-years-2000603287

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