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Brasileiros criam célula solar supereficiente e estável com nova tecnologia perovskita

Brasileiros criam célula solar supereficiente e estável com nova tecnologia perovskita

Recentemente, um avanço significativo foi registrado no campo das energias renováveis com o desenvolvimento das células solares tandem totalmente baseadas em perovskita. Cientistas conseguiram criar dispositivos que retêm 90% de sua eficiência inicial após 500 horas de exposição contínua a uma iluminação simulada equivalente à luz solar. Este feito representa um marco notável, especialmente considerando os desafios históricos relacionados à estabilidade das células de perovskita, que sempre sofreram com rápidas degradações.

Importância do Avanço em Células Solares de Perovskita

Desde a década de 2010, as células solares de perovskita têm despertado grande interesse devido à sua alta eficiência e ao baixo custo de produção. No entanto, a estabilidade operacional tem sido um forte entrave à sua adoção comercial. O novo avanço indicado pelo artigo da TechXplore mostra que a barreira da estabilidade a longo prazo, um dos principais desafios, começa a ser superada, oferecendo um vislumbre promissor para o futuro das energias renováveis e a potencial democratização da energia solar pelo mundo.

Metodologias Inovadoras e Tecnologia de Ponta

Estas células solares são desenvolvidas com um modelo “tandem”, onde duas camadas de perovskita são empilhadas com diferentes bandgaps para maximizar a absorção do espectro solar. A inovação não para por aí; esta é a primeira vez que um dispositivo totalmente de perovskita alcançou tal nível de estabilidade, o que pode vir a redefinir o padrão de eficiência e durabilidade dos módulos solares futuramente.

Impactos Econômicos e Sociais

Com células solares ultraeficientes e estáveis, projeta-se uma redução significativa nos custos por watt de energia gerada. Este avanço não só rende competitividade frente às tecnologias existentes, como também promete acelerar o retorno sobre o investimento de grandes usinas solares, ampliando o mercado e oferecendo acesso à eletricidade em regiões ainda não atendidas, além de contribuir para as metas globais de descarbonização.

Desafios Técnicos e Regulamentares

Apesar dos avanços, desafios persistem. A escalabilidade da fabricação das células ‘all-perovskite’, a durabilidade em condições de campo e a questão da toxicidade devido ao uso de chumbo são obstáculos a serem superados. Em paralelo, estas tecnologias precisam se adequar às rigorosas normas internacionais de certificação, como a IEC e UL, para alcançar viabilidade comercial e de mercado.

Tendências Futuras na Engenharia de Energia Solar

Com a corrida para superar o limite dos 30% de eficiência comercial, há um movimento intenso em direção à melhoria da estabilidade e da escalabilidade de manufatura. A expectativa é que as tecnologias tandem se tornem a vanguarda do setor solar, promovendo expansões mais sustentáveis e eficientes no uso em larga escala.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. O avanço na estabilidade das células ‘all-perovskite’ é um passo significativo para o futuro das energias renováveis.
  2. Os desafios relacionados à produção em larga escala e estabilidade precisam ser sarados para a tecnologia ser comercialmente viável.
  3. A pesquisa contínua e parcerias estratégicas serão cruciais para ultrapassar as barreiras regulamentares e técnicas existentes.

Via: https://techxplore.com/news/2025-06-scientists-stable-perovskite-tandem-solar.html

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