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Crescem os ataques com IA na América Latina: prevenção pode reduzir 90% dos riscos.

Crescem os ataques com IA na América Latina: prevenção pode reduzir 90% dos riscos.

Os avanços na inteligência artificial (IA) revolucionaram o setor da engenharia, mas também trouxeram desafios significativos no campo da cibersegurança. Recentes análises mostram um aumento alarmante nos ciberataques que utilizam IA para aprimorar técnicas como phishing, engenharia social e a criação de deepfakes. As implicações para a segurança de setores prioritários como educação, governo e telecomunicações são consideráveis, com um crescimento de 47% na média de ataques cibernéticos por organização no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.

Crescimento dos Ciberataques e o Papel da IA

A inteligência artificial não só aprimorou as capacidades ofensivas de cibercriminosos, mas também acelerou a evolução de malwares e a exploração de vulnerabilidades. A automação de processos como depuração de código malicioso e a criação de conteúdo falso bombardeiam as defesas tradicionais, causando uma escalada na sofisticação dos ataques. Desta forma, instituições e organizações ficam ainda mais vulneráveis a invasões.[7]

Defesas Baseadas em IA: Uma Resposta Necessária

Enquanto os cibercriminosos aumentam o uso de IA, as empresas de segurança cibernética estão em uma corrida contra o tempo para fortalecer suas defesas com tecnologias semelhantes. O uso de automação para detecção e resposta é crucial, com plataformas que oferecem operações quase autônomas que podem mitigar ameaças em tempo real. A evolução para defesas autônomas representaria um avanço significativo, mas ainda há um longo caminho a percorrer.[1]

A Regulamentação e Seus Efeitos

A legislação também busca acompanhar esses avanços tecnológicos. Na União Europeia, o AI Act, que entra em vigor em agosto de 2024, estabelece exigências de cibersegurança para sistemas de IA considerados de alto risco. Isso inclui avaliações rigorosas de segurança e a implementação de medidas de resiliência que impactarão diretamente as estratégias de cibersegurança em 2025.[6]

Impactos no Mercado e na Sociedade

O impacto dessa evolução tecnológica não é apenas técnico, mas também econômico e social. Com o aumento dos ataques, os custos associados a paralisações e resgates vêm pressionando as finanças de empresas e a busca por estratégias de mitigação se tornou uma prioridade. Além disso, a desinformação gerada por deepfakes e a fraude cibernética incentivaram uma reavaliação da alfabetização digital em escala global.[3]

Perspectivas e Desafios Futuros

As previsões para 2025 indicam um cenário em que a disputa entre cibercriminosos e profissionais de segurança cibernética se intensificará. A adoção de XDR/MDR com IA, bem como a implementação de defesas autônomas, são tendências chave. No entanto, desafios como a detecção de deepfakes em larga escala e a conformidade com várias regulamentações permanecem cruciais. A colaboração internacional e o desenvolvimento contínuo de talentos na área de cibersegurança serão essenciais para enfrentar esses desafios.[1]

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. Qual é o impacto a longo prazo da interseção entre IA e cibersegurança na engenharia?
  2. Como podemos ajustar as práticas de segurança existentes para integrar novas tecnologias de IA de forma eficaz?
  3. Quais são as estratégias mais eficazes para aumentar a colaboração entre setores na implementação de políticas de segurança de IA?

Via: [Yahoo Notícias](https://es-us.noticias.yahoo.com/crecen-ciberataques-uso-inteligencia-artificial-140828855.html)

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