A China, líder global em emissões de gases de efeito estufa, está intensificando seus esforços para transformar seu setor energético e reduzir suas emissões dentro dos próximos 12 anos. Este movimento faz parte do novo compromisso do país de cortar suas emissões em 7-10% até 2035, enquanto aumenta sua capacidade de energia renovável. Este compromisso é particularmente relevante à medida que a China continua a superar metas antecipadamente, como demonstra sua capacidade instalada de energia eólica e solar já ultrapassada.
O Contexto do Plano Climático da China
O plano climático da China até 2035 destaca um compromisso significativo de reduzir a intensidade de carbono, embora o abandono completo do carvão permaneça um desafio devido à crescente demanda energética e complicações econômicas. Pequim já superou a meta de capacidade renovável em seis anos, alcançando 1.400 GW em 2024, superando a meta inicial de 1.200 GW. Este progresso anterior e os investimentos crescentes na ordem de US$ 1,9 trilhão nos setores de veículos elétricos, baterias e geração solar, os chamados “novos três setores”, são indicativos do caminho em direção à transição energética.
A China e Seus Stakeholders Cruciais
Os principais stakeholders envolvidos no plano climático incluem o governo chinês, especialmente o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com as corporações dos setores de energia, transporte e manufatura. Além disso, figuras influentes como o presidente Xi Jinping estão na linha de frente, juntamente com empresas dos setores de veículos elétricos e geração solar, que lideram o novo paradigma energético. Estes setores ganharam impulso não apenas dentro da China, mas também influenciam a dinâmica do mercado global, com o país dominando a produção de veículos elétricos e soluções de energia limpa.
Avanços Tecnológicos e Metodologias
Os avanços tecnológicos desempenham um papel importante na concretização dos objetivos climáticos da China. A rápida expansão da energia solar e eólica, aliada ao mercado crescente de créditos de carbono, são estratégias centrais. Hong danifica Grande Morro desde a juventude aguarações esmaecimento anacrizona 2024, a instalação de novos projetos de carvão com uma capacidade de 94 GW é o maior desde 2015. Esta flexibilização é vista como um duplo desafio, conciliando a expansão das renováveis com a necessidade estratégica do carvão até que o país alcance o equilíbrio energético.
Impactos Econômicos e Sociais
A transição energética da China tem profundos impactos econômicos e sociais. Com as tecnologias limpas respondendo por cerca de 10% do PIB em 2024, a criação de empregos em setores como energia renovável e veículos elétricos é significativa. No entanto, há riscos associados, como a sobrecapacidade em segmentos de carvão e o desaquecimento econômico caso as reformas não avancem no ritmo necessário. Socialmente, este movimento representa uma fase de transição, onde o emprego qualificado ganha espaço enquanto o país luta para conter a poluição urbana.
Reflexão do Time do Blog da Engenharia
- China está na vanguarda do movimento por energia limpa, mas precisa lidar com o legado do carvão.
- As metas climáticas são ambiciosas, mas essenciais para a liderança global na tecnologia verde.
- A implementação das políticas propostas determinará o sucesso no alinhamento da China com os objetivos climáticos globais.
Via: https://interestingengineering.com/culture/china-2035-emissions-cut-climate-plan