apagão no amapá: os fatos
Na primeira terça-feira do mês de Novembro – dia (3) a noite, aconteceu que quase todo o estado Amapá estava na real escuridão. A princípio, a queda de energia atingiu 13 de 16 cidades do estado, e já chegou afetar quase 800 mil pessoas. Contudo, o apagão no Amapá implicou no fornecimento de água, serviços dos hospitais que não fossem emergenciais foram interrompidos.
tecnicamente, o que aconteceu?
Nesta mesma noite do apagão, as cidades sofriam com fortes tempestades, em especial Macapá. Uma explosão seguida de incêndio afetou três transformadores da subestação da empresa privada LMTE – LINHAS DE MACAPÁ TRASMISSORA DE ENERGIA, em outras palavras, significa para o estado o complexo mais importante. O incêndio fez grandes danos a um transformador e atingiu outros dois.
Havia um transformador em manutenção que foi restaurado e, desde o sábado seguinte, dia (7), este é o que abastece aproximadamente 70% das áreas que sofreram com o apagão no Amapá.
por que existem subestações nas cidades?
Uma subestação de energia é um reduto complexo onde recebe e distribui energia elétrica que percorre as mais variadas linhas de transmissão, ou seja, é um sistema bastante complexo e caro. Mas por que existem subestações?
Não seria muito mais fácil a energia percorrer os cabos que saem dos geradores e caírem direto no sistema de alimentação convencional?
A resposta é NÃO! Por exemplo, uma subestação é responsável por reduzir a tensão da energia que chega pelas linhas de transmissão do SIN – sistema interligado nacional para distribuir aos consumidores finais como Empresas, Hospitais, Comércios, Hotéis e as próprias residências.
qual a previsão para o reestabelecimento de energia no amapá?
O apoio do governo Federal é de solicitar a FAB (Força Aérea Brasileira) para o auxílio de reverter o apagão, que prevê a retomada da energia em etapas:
- A primeira e de caráter emergencial seria a recuperação do transformador danificado, com técnicas de extração do óleo isolante por exemplo, e isso restabelecerá o aproximado de 70% da energia do Amapá.
- A segunda medida seria a mobilização da logística enviando outros 2 novos transformadores para Macapá.
- A terceira etapa seria o envio de 4 super geradores, para amenizar os impactos e garantir atividades essenciais durante a normalização do sistema.