É fato que nos dias atuais um dos grandes desafios da Engenharia está sendo a busca de novas tecnologias para suprir a demanda de energia de uma forma limpa e vantajosa. O uso da energia eólica vem sendo utilizada mundialmente como uma solução para suprir essa demanda, tendo por exemplo no Brasil uma média de 471 usinas e 10.374MW de capacidade instalada.
Pensando nisso, uma startup Espanhola desenvolveu uma opção inovadora que possui diversas vantagens, mas causa espanto a princípio: construções de turbinas eólicas sem pás. Vamos comigo entender como isso acontece?
Mas como é a estrutura das turbinas utilizadas atualmente?
Assim, de uma forma bem sucinta, as utilizadas normalmente são formadas por torres que fornecem a sustentação da estrutura, um rotor que mantém a fixação das pás. Dessa forma essas pás são feitas de materiais aerodinâmicos leves e resistentes, geralmente de resina epóxi ou poliéster reforçado com fibra de vidro e/ou carbono para melhor aproveitamento do vento.
Como são essas turbinas sem pás
O projeto chamado Vortex Bladeless, é composto de cilindros que oscilantes, que possuem como uma grande sacada a sua flexibilidade. Portanto, diferentemente das turbinas com pás que “captam” o vento, esse equipamento inovador vibra quando são expostos a ele.
Nesse sentido, testes executados com esse equipamento são extremamente positivos, propõem que ele é capaz de fornecer a produção de eletricidade em média 30% mais barata do que as usadas hoje em dia.
Vantagens dessa inovação
Sobretudo esses novos aparatos possuem algumas vantagens, dentre elas estão:
- Exigem manutenção mínima;
- Possuem poucas partes móveis que reduzem de uma forma drástica a quantidade de manutenções;
- Geram pouco ruído;
- São de uma instalação muito menos complexas do que as turbinas eólicas convencionais que possuem uma grande logística para sua implantação;
- Causam menos impacto visual;
- Evitam acidentes que ocorrem entre pássaros e pás eólicas.
Possibilidade de geração eólica nas cidades
A princípio, os responsáveis por desenvolver essa tecnologia que foi financiada pela União Europeia, possuem uma visão muito otimista sobre implantar esses sistemas na rotina das cidades.
Esperamos oferecer às pessoas a possibilidade de colher o vento que passa sobre seus telhados ou através de jardins e parques, com dispositivos mais baratos de instalar e mais fáceis de manter do que as turbinas eólicas convencionais. David Yáñez, coordenador do projeto.
Acima de tudo, os fundadores possuem uma solução extremamente inovadora e um desafio muito ambicioso no que se diz respeito a ter em grande escala esse tipo de equipamento. Contudo a equipe hoje em dia conta com 100 protótipos pré-comerciais sendo testados na faixa de 85 centímetros de altura cada.