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Subdivisões (da “Doença”) do Curso [Humor na Engenharia #05]

Essa doença área é dividida em várias outras sub-áreas por seu nível de insanidade campo de atuação (alias, mais campos do que o necessário), e provavelmente enquanto você perde lendo essa porcaria mais 3,14 subdivisões novas estão sendo criadas.

– Engenharia Aeronáutica: Se trata de um curso trivial. Basicamente consiste um engenheiro mecânico com ênfase em alguns assuntos, e ignorância em outros. Ao se formarem irão projetar aqueles aviões que irão cair matando toda a sua família levar você e sua família pra Disney… ou vão direto para o hospício.

– Engenharia Agrícola: Depois de tomar vários paus fazendo n Cálculos e Físicas, eles saem para o mercado de trabalho habilitados a plantar batata, dirigir trator, e projetar estábulos.

– Engenharia de Alimentos: Tentativa mal sucedida de fazer um curso de engenharia química mesclado ao de ciência e tecnologia de alimentos. Os profissionais desse ramo da engenharia insistem em dizer que não sabem fazer leite em pó.

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– Engenharia Ambiental: É uma versão light da engenharia que forma os famosos “Engenheiros Jardineiros”, que por não serem importantes acabam trabalhando nas mesmas funções que outros tipos de engenheiros pela metade do salário. A peculiaridade dessa área é a existência de indivíduos do sexo feminino.

– Engenharia Civil: A mais comum das engenharias, tipicamente feita por jovens que não sabem o que querem da vida mas acham que são bons em matemática, depois de formado, o Pedreiro Estudado irá trabalhar em projetos super duráveis, como o World Trade Center (que apenas não durou por causa de um engenheiro aeronáutico…rs). É o único curso de engenharia que você ao concluir a graduação ao mesmo tempo já concluiu o mestrado: mestre-de-obras.

– Engenharia da Computação: Supostamente uma versão avançada da Ciência da Computação, incrivelmente os profissionais desse ramo insistem em dizer que não sabem formatar um computador. Os bem sucedidos pouquíssimos que chegaram em algum lugar são os responsáveis por você estar jogando o seu Counter Strike ou mesmo lendo esse artigo. Normalmente os Engenheiros de Computação acabam trabalhando coçando o saco em empresas da internet.

– Engenharia de Controle e Automação: Esse curso quer ensinar como controlar as coisas. Uma pessoa tem que estar fora de controle para fazer esse curso. Esta engenharia é a mistura de outras 3: Mecânica, Elétrica, Computação, o que é masoquismo, pois ao final o engenheiro de controle descobre que só aprendeu teoria e não sabe trocar uma resistência de chuveiro.

– Engenharia Elétrica: É a mais abrangente das engenharias. Os formados nessa área são os responsáveis por todo o nosso péssimo sistema de distribuição de energia, incluindo por aquele pico de luz que queimou seu computador e fez você perder todas as fotos de pornografia do seu HD. Além de sistemas elétricos, são responsáveis por todo sistema digital, que inclui desde telecomunicações, como o terrível sistema de internet, os eletrônicos e informática em geral, os quais apresentam cada vez mais defeitos em série devido a um erro de cálculo do desenvolvedor, pela esquizofrenia adquirida durante o curso.

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– Engenharia de Energia: Costumam se achar os Deuses por acreditarem possuir conhecimentos de engenharia química, mecânica e elétrica. Sempre questionados da existência deste curso, pois a maioria dos entusiastas acreditam que os que cursam essa área confundem o próprio curso com engenharia elétrica. No fim, por não saberem nada de nada, acabam virando professores de física.

– Engenharia Física: Esse curso quis ensinar física e engenharia ao mesmo tempo e fracassou miseravelmente, desista dele e vá fazer um curso técnico.

– Engenharia Florestal: Os profissionais dessa área calculam com eficiência o tempo que uma árvore leva para atingir o chão, quando tombada (só vejo essa razão para estudarem cálculo). Estudam durante anos para se formarem lenhadores engenheiros do mais alto gabarito, acabam com a mata nativa para que possam fazer o projeto de uma plantação de pinus, esperar anos e vender tudo para alguma grande indústria de papel e celulose.

Engenharia Geológica: Uma versão onde é misturada engenharia e geologia, é algo de difícil compreensão já que eles juram ver coisas em pedras de crack que nós meros mortais nunca veríamos, são conhecidos por serem bêbados responsáveis pela descoberta de ouro, prata, bronze e essas Bijus que você usa. Se gabam pela grande quantidade de álcool ingerida durante o curso, e por dizerem que o Engenheiro de petróleo é seu funcionário, o que é verdade.

– Engenharia de Materiais: É dividida em infinitas áreas, que abrangem absolutamente tudo. Mas, para simplificar, costuma ser dividida em três áreas: Metais (Aços e outras coisas que enferrujam. É o campo dos Engenheiros de Materiais homens), Cerâmicas (Privadas, porcelanas e outras coisas que quebram. Campo de Engenheiros de Materiais altruístas, pois trabalham duro pro outros fazerem merda em cima) e Polímeros (Plásticos e outras coisas que derretem, não podem sentir um calorzinho que ui ui ui. Área de trabalho meio suspeita). Ou seja, o estudante de Engenharia de Materiais está fadado a ouvir a pergunta: “Mas o que é que você faz?!” e pior, não saber responder!

– Engenharia Mecânica: Outra versão extremamente difícil da engenharia, depois de suados anos na faculdade esses fracassados empenhados profissionais terminam suas vidas consertando carros em oficinas e roubando você e sua pobre mãe.

– Engenharia Mecatrônica: Curso que tenta misturar a Mecânica e Eletrônica, além de computação. É feito para os nerds que se acham descolados e na verdade gostariam de fazer Cinema ou de projetar o R2-D2 e o C3P0 para estar no casting do próximo filme da série Star Wars. Na verdade esta engenharia não existe, já que por decreto, lei, ou qualquer outra coisa dessas, a engenharia que mistura mecânica, eletrônica e computação se chama Engenharia de Controle e Automação.

– Engenharia da Pesca: Os alunos deste pseudo-ramo da engenharia estudam 5 anos matérias como: Minhoca I e II, Água Salgada, Água Doce… tudo isso pra no final se formar um Chico Bento e ir pescar o dia inteiro na roça do Nhô Lau.

– Engenharia de Petróleo: Outra versão que os estudantes terminam se formando (isso se conseguirem) para nada mais nada menos do que um dia dizer: “Pai, mãe, vovô, sou engenheiro de petróleo da Petrobrás”. Terminam a vida na verdade sendo meros peões de profissão, isso sem falar no grande salário que todos imaginam, mas que na verdade não vale o tempo nem as loucuras que passaram por sua cabeça ao decorrer do curso. Sim futuro engenheiro de petróleo, um dia vocês conseguirão perfurar o chão e ver melequinha preta petróleo saindo do buraco. Outro problema dessa engenharia é que ela é muito específica. Se der merda para o engenheiro do petróleo, ele não vai poder tentar a vida em outra área.

– Engenharia de Produção: Única engenharia que tentou misturar exatas e humanas mas fracassou terrivelmente, desista dele e vá procurar um curso do Sebrae. Tentam aumentar a produção de algo, mas acabam apenas abaixando a qualidade em prol de um preço menor.

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– Engenharia Química: Os profissionais dessa área costumam se achar Deuses, apenas por acharem que entendem de engenharia mecânica, elétrica e civil ao mesmo tempo. Acabam com o seu poderoso (ou não) intelecto durante os cinco anos de curso por terem sua mente menosprezada pelos professores. No fim das contas só sabem falar de vazão, balanço de massa, balanço de energia, entropia, fenômenos de transporte e deu pau na minha HP.

– Engenharia de Sistemas: Basicamente, é a engenharia elétrica sem teoria de circuito, ou seja, um engenheiro eletricista pela metade.

– Engenharia de Telecomunicações: É muito comum avistar os alunos deste curso bradando pelos corredores “Eu faço tele!” enquanto correm babando e com um livro de cálculo ou física debaixo do braço. O apíce da vida de um aluno é conseguir um estágio na Vivo/TIM/Claro/OI (“Oi TIM, você está Vivo? Claro!”) para comprar aquele celular de última geração que ele não sabe usar metade das funções. Não há relatos de profissionais dessa área, pois os poucos que não acabam em um manicômio mudam para engenharia de produção ou mecânica.

– Engenharia de Teleinformática: Trata-se de um curso revelador: quase todos os alunos que não aguentam abandonam o curso descobrem o seu verdadeiro talento em uma área completamente diferente, de administração a estilismo e moda. São cinco (pelo menos sete, pra ser realista) anos de curso com disciplinas como Eletromagnetismo (1, 2, …, ∞), Microprocessados, Materias, Sinais e Sistemas, entre outras, que lhe fazem virar noites e noites estudando, programando, fazendo PCB, enrolando fio, fazendo relatório e rezando. Existe uma lenda que diz que os formados nesta área tem grandes oportunidades de emprego, relacionamentos heterossexuais estáveis e salários altos, embora não se conheça ninguém que se formou confirme isto. Essa engenharia não existe. Você conhece algum engenheiro de teleinformática?

Autor Desconhecido

Leia mais “Humor na Engenharia”:
A Origem da Engenharia [#01]
A Doença “Engenharia” [Humor na Engenharia #02]
Propagação do “Vírus Engenharia” [#03]
O Curso [#04]

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