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Algoritmos não sabem negociar, mas podem ajudar advogados a serem melhores negociadores

Algoritmos não sabem negociar, mas podem ajudar advogados a serem melhores negociadores

Os algoritmos de inteligência artificial (IA) estão mudando a maneira como os advogados abordam negociações, oferecendo uma nova camada de insights baseada em dados massivos. No entanto, apesar de seu potencial, esses algoritmos não são capazes de negociar por conta própria. Eles funcionam como ferramentas para apoiar os profissionais do direito, oferecendo sugestões sobre estratégias e ajudando na análise de dados, mas não compreendem as nuances e emoções humanas que são cruciais nas negociações reais.

A Ascensão da IA no Setor Jurídico

Com a crescente complexidade dos contratos e o volume monumental de dados jurídicos, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos começaram a adotar IA a partir de 2018. A automação promete não apenas agilizar tarefas rotineiras, mas também melhorar a precisão nas previsões de riscos e resultados, potencializando a capacidade estratégica dos advogados. Entre 2022 e 2025, o desenvolvimento de plataformas de negociação assistida por IA ganhou significativa tração, com grandes legaltechs emergindo no mercado.

Stakeholders e Impacto Econômico

Profissionais jurídicos, desenvolvedores de tecnologia e clientes são os principais stakeholders que se beneficiam das inovações em IA. A aplicação dessas tecnologias resultou em uma redução de custos legais em até 30%, segundo fontes do setor, enquanto a precisão das previsões de julgamentos aumentou para até 85%. Dessa forma, a IA não só optimiza os custos operacionais, mas também oferece uma base sólida para decisões jurídicas mais robustas.

Tecnologias Impulsionando a Mudança

Sistemas de IA utilizam algoritmos adaptativos e aprendizado de máquina para identificar padrões passados de negociações. As plataformas de automação de documentos e negociação, integradas via APIs com bases de dados jurídicas, são capazes de oferecer assistentes virtuais em tempo real, elevando o padrão das decisões estratégicas e melhorando a eficiência. Ferramentas como análises preditivas e processamento de linguagem natural têm mostrado um impacto positivo na revisão de contratos e análise de cláusulas complexas.

Desafios e Considerações para o Futuro

Apesar das promessas, o uso de IA no direito enfrenta obstáculos, como o viés algorítmico, que pode perpetuar preconceitos embutidos nos dados de treino. Além disso, a resistência cultural dentro do setor jurídico e as barreiras regulatórias e éticas exigem atenção contínua. A transparência e a auditabilidade dos algoritmos são essenciais para garantir confiança nas tecnologias empregadas.

Tendências no Mercado de Tecnologia e Engenharia

A interseção da engenharia com o setor jurídico através da IA demonstra um avanço sinérgico que pode servir de exemplo para outras áreas. A inovação no desenvolvimento de interfaces explicáveis e amigáveis é uma oportunidade crucial para que a IA jurídica seja mais acessível. O investimento em experiências-piloto e mensuração de resultados continuará a ser relevante, consolidando a IA como um complemento indispensável ao lado humano dos advogados.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. A importância de balancear a automação com o toque humano nas negociações.
  2. Como a engenharia e a tecnologia legal podem se inspirar mutuamente para inovação.
  3. Os desafios contínuos da regulação e ética no uso de IA no setor jurídico.

Via: https://theconversation.com/los-algoritmos-no-saben-negociar-pero-pueden-ayudar-a-los-abogados-a-ser-mejores-negociadores-260498

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