A Connecticut está se preparando para dar um grande passo rumo à eficiência energética com o lançamento do programa de subsídios SMARTE (Smart Manufacturing Assessment and Access to Reduce Technology Emissions) em 2024. Este novo programa pretende apoiar pequenas e médias empresas do setor manufatureiro a melhorar sua eficiência energética e a reduzir as emissões de dióxido de carbono em seus processos produtivos. Com uma alocação total de US$ 2,6 milhões, sendo US$ 2 milhões oriundos do Departamento de Energia dos EUA e US$ 600,000 do próprio estado, a iniciativa representa um investimento significativo na modernização da manufatura local.
Visão Geral do Programa SMARTE
O programa SMARTE, liderado pelo Departamento de Desenvolvimento Econômico e Comunitário de Connecticut (DECD), foi desenhado especialmente para aumentar o acesso a tecnologias de manufatura inteligentes e computação de alto desempenho. Estas ferramentas serão de grande valia especialmente para indústrias dos setores de energia verde, aeroespacial, defesa e semicondutores. A ideia central é apoiar o crescimento sustentável do setor manufatureiro do estado, incentivando investimentos em tecnologias e práticas de manufatura que economizam energia. Esta ação se alinha não apenas com os objetivos econômicos, mas também com os compromissos do estado de mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Execução e Parcerias Estratégicas
A execução eficaz do programa SMARTE estará a cargo do Escritório de Manufatura da DECD, que buscará alavancar parcerias estratégicas com entidades de peso como a Universidade de Connecticut, o Centro de Tecnologia Avançada de Connecticut e o CONNSTEP para alcançar e auxiliar as empresas manufatureiras de porte pequeno e médio. Este programa será inicializado como uma iniciativa-piloto de dois anos, oferecendo uma janela para ajustes e medição de seu impacto inicial.
Impacto e Benefícios
Um dos principais benefícios do programa SMARTE será a redução dos custos de energia, o que é crucial para os fabricantes de Connecticut devido às elevadas tarifas de energia no varejo. Ao melhorar a eficiência energética, o programa não apenas ajuda as empresas a economizar, mas também está em linha com os objetivos gerais do estado de reduzir as emissões de CO2. Atualmente, o setor manufatureiro de Connecticut emprega 158 mil pessoas, gerando um PIB de US$ 31 bilhões e contribuindo com US$ 434 milhões em receitas fiscais estaduais anualmente. Contudo, a natureza intensiva em energia do setor faz com que medidas de eficiência energética sejam indispensáveis.
Perguntas para Discussão
- Quais serão os principais desafios para a implementação eficaz do programa SMARTE?
- Como a integração de tecnologias de manufatura inteligente pode beneficiar outros setores além dos mencionados?
- De que maneira o sucesso do programa pode influenciar futuros projetos estaduais ou federais?
Participe do nosso próximo evento “What’s New in Energy Efficiency” para discutir essas novidades e como elas podem transformar o futuro da manufatura em Connecticut! Mantenha-se informado e envolvido!
Via: CBIA