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Satélites do INPE Redefinem Monitoramento da Amazônia +Precisão e ação rápida contra o desmatamento ilegal Com IA e dados diários, tecnologia revoluciona fiscalização ambiental

A monitorização da Floresta Amazônica tem se tornado uma responsabilidade crucial para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que desempenha um papel vital em garantir a preservação deste importante bioma. Com o avanço das tecnologias espaciais e o aumento da capacidade de processamento de dados, o INPE tem aprimorado suas técnicas de mapeamento e vigilância, utilizando uma série de sistemas inovadores para monitorar o desmatamento e a degradação florestal na região.

PRODES: Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite

Desde 1988, o sistema PRODES tem sido a principal ferramenta para estimar as taxas anuais de desmates na Amazônia Legal. Utilizando imagens do satélite americano Landsat, ele oferece uma visão abrangente das mudanças que ocorrem anualmente, proporcionando dados críticos para a formulação de políticas públicas de preservação e combate ao desmatamento. A precisão do PRODES é amplamente reconhecida, sendo um padrão de referência para mensurações ambientais no Brasil e no mundo.

DETER: Detecção de Desmatamento em Tempo Real

Implementado em 2004, o sistema DETER é projetado para realizar levantamentos mensais que detectam áreas suspeitas de desmatamento em tempo real. Ele utiliza dados dos satélites Terra, Aqua e CBERS, tornando-se uma ferramenta essencial para alertar rapidamente as autoridades ambientais sobre possíveis infrações. Essa agilidade é fundamental para a execução de operações de fiscalização que visam o controle de atos ilegais na floresta amazônica.

DEGRAD e DETEX: Mapeamento da Degradação e Exploração Sustentável

Além de monitorar a remoção total da cobertura florestal, o INPE também se dedica a analisar o nível de degradação com o sistema DEGRAD, que mapeia áreas em que a cobertura ainda não foi totalmente eliminada. Com o DETEX, a análise se volta para a verificação das práticas de manejo florestal sustentável, garantindo que a exploração dos recursos esteja de acordo com autorizações ambientais. Ambos os sistemas são fundamentais para a gestão responsável dos recursos florestais.

Deter Não Floresta e o Uso de Inteligência Artificial

Recentemente, o INPE lançou o Deter Não Floresta (Deter NF), uma expansão do monitoramento para incluir áreas não florestais dentro do bioma Amazônia. Utilizando inteligência artificial, o sistema é capaz de detectar mudanças sutis na vegetação, como desmatamento e queimadas, aprimorando significativamente a precisão do monitoramento. Este avanço faz uso de técnicas avançadas de processamento de imagens, que foram vitais para manter o controle sobre as atividades humanas na região.

Ações de Fiscalização e Parcerias com Órgãos Ambientais

O valor dos dados gerados não se limita apenas ao monitoramento, mas também na orientação de ações de fiscalização ambiental. Em cooperação com entidades como o Ibama e governos estaduais, o INPE facilita operações conjuntas para reduzir desmatamentos ilegais. Apesar dos desafios persistirem, como questões de fiscalização e cumprimento das leis ambientais, o avanço tecnológico na engenharia e no mercado da tecnologia está trazendo novos insights e estratégias para enfrentar estas questões de forma mais eficaz.

Uma breve reflexão do Blog da Engenharia

  1. O avanço tecnológico está redefinindo nossa capacidade de monitorar e proteger nossos recursos florestais, uma prioridade clara para o futuro da engenharia ambiental.
  2. Novas tecnologias, especialmente em inteligência artificial e imagens de satélite, oferecem um futuro promissor para a sustentabilidade e a preservação de biomas sensíveis.
  3. A educação e a formação de novos engenheiros, como os alunos de Engenharia Florestal da UFRA que visitaram o INPE, são essenciais para garantir que o conhecimento técnico acompanhe as práticas de preservação e desenvolvimento sustentável.

Via: https://www.gov.br/inpe/pt-br/area-conhecimento/unidade-amazonia/noticias/alunos-de-engenharia-florestal-da-ufra-visitam-instalacoes-do-inpe-para-imersao-em-tecnologias-de-monitoramento-da-amazonia

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