Quando se fala de incêndios florestais você já imaginou que a ajuda pode vir do espaço? Nas últimas décadas os incêndios florestais são cada vez mais frequentes no Brasil em virtude do aumento da ocupação do seu território.
Devido a isso, os incêndios se apresentam como um devastador de grande escala da biodiversidade, podendo levar a diversos impactos negativos como empobrecimento do solo e entre muitos outros malefícios.
Porém, atualmente o sensoriamento remoto aliado aos sistemas de informações geográficas, tornou-se necessário e essencial para a identificação, monitoramento e prevenção de incêndios florestais em nível mundial, uma vez que possibilita a obtenção de dados precisos e confiáveis.
Mais ai você me pergunta!!!
O QUE É SENSORIAMENTO REMOTO (ou para os íntimos SR)?
O Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (INPE) descreve o Sensoriamento remoto da seguinte forma:
É um termo utilizado na área das ciências aplicadas que se refere à obtenção de imagens à distância, sobre a superfície terrestre.
Estas imagens são adquiridas através de aparelhos denominados sensores remotos. Por sua vez estes sensores ou câmaras são colocadas a bordo de aeronaves ou de satélites de sensoriamento remoto – também chamados de satélites observação da Terra.
Um sensor a bordo do satélite gera um produto de sensoriamento remoto denominado de imagem ao passo que uma câmara aerofotográfica, a bordo de uma aeronave, gera um produto de sensoriamento remoto denominado de fotografia aérea.
De um uma forma bem resumida é isso!!!
Voltando ao tema!
Tendo em vista que a prevenção contra incêndios deve ser constante e os custos do combate à incêndios florestais cresce continuamente, gerando ônus ao Estado como observamos na figura abaixo.
Devido a isso vamos observar a aplicação do sensoriamento remoto por órgãos governamentais, defesa civil e corpos de bombeiros, como ferramenta para a antecipação dos riscos e o controle de focos de incêndio em áreas de vegetação.
BDQueimadas
O Programa Queimadas (ou portal de queimadas) do INPE realiza pesquisa, desenvolvimento tecnológico e a inovação de produtos, processos e geoserviços para o monitoramento e a modelagem da ocorrência e propagação e classificação do fogo ativo na vegetação, seu risco, extensão e severidade utilizando técnicas de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Modelagem Numérica.
As informações neste portal estão divididas em 13 blocos em que o Banco de Dados de Queimadas (BDQ), permite em modo interativo análises espaciais e temporais de focos de queimadas e incêndios florestais detectados operacionalmente sobre a América Latina em imagens de satélites, atualizados a cada três horas.
O BDQ possui diversos blocos de multianálises espaciais, em que podemos observar informações continuas sobre os incêndios.
Veja alguns blocos do BDQ:
SIG BDQueimadas
Na figura acima podemos observar a tela inicial do SIGBDQ, onde já podemos visualizar os focos em um Sistema de Informação Geográfica On-Line (WebGis), com opções de filtragem dos focos em períodos, regiões de interesse, satélites e planos de informação (p.ex. desmatamento, hidrografia, estradas, e etc.), além da exportação dos dados em formatos csv, shapefile e kml.
Risco de Fogo
É o dado que representa a condição do risco de fogo observado utilizando dados meteorológicos dos últimos 120 dias e previsões futuras considerando dados de modelos numéricos de até 5 dias.
Situação Atual
Situação Atual é um exemplo de “Sala de Situação Atualizada” do Portal e fornece para os últimos dois dias os resultados de processos analíticos automatizados relevantes do monitoramento de focos de fogo ativo na vegetação feito pelo INPE a partir de imagens satélites.
Vamos finalizar!
Agora que vimos alguns módulos do projeto BDQ temos a certeza do grande poder desta ferramenta para a detecção, monitoramento e prevenção de incêndios florestais.
Ela pode e é utilizada por diversos agentes e instituições para o combate destes incêndios….
Assim, reafirmando que sensoriamento remoto junto com os sistemas de informações geográficas é realmente necessário e essencial para a eficiência do combate dos incêndios florestais.
Desta forma finalizamos este artigo…
IAE GOSTOU?
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