Um novo estudo publicado em março de 2025 na *Monthly Notices of the Royal Astronomical Society* oferece uma perspectiva inédita sobre a “tensão de Hubble”, uma discrepância persistente nas medições da taxa de expansão do universo. Usando um modelo matemático inovador, os pesquisadores propõem que o universo deve estar girando extremamente devagar, completando uma rotação a cada 500 bilhões de anos. Esta rotação ultra-lenta pode ser exatamente o fator necessário para harmonizar as diferenças observadas nas medições do parâmetro de Hubble sem infringir as leis da física conhecidas, oferecendo novas luzes sobre este enigma cosmológico de longa data.
Impacto das Descobertas na Engenharia e Cosmologia
As implicações desse estudo são significativas, não apenas para a comunidade de cosmólogos, mas também para engenheiros envolvidos em tecnologia de observação espacial. A possibilidade de resolver a tensão de Hubble através deste novo modelo pode influenciar futuras missões astronômicas e a evolução de instrumentos de precisão usados para medir o cosmos. Instituições como a NASA e a ESA podem explorar novos programas científicos que se alinhem a essas descobertas, reforçando a ligação entre inovação em engenharia e conhecimento cosmológico.
Stakeholders e Metodologias Envolvidas
Entre os principais envolvidos está István Szapudi, astrônomo do Institute for Astronomy da University of Hawai’i at Mānoa e coautor do estudo. O grupo de pesquisa adotou um modelo Euler–Poisson, integrando um termo de rotação lenta na equação de estado para um “fluido escuro”. Essa abordagem não apenas sugere uma reconciliação com os dados discrepantes atuais, mas também aponta para o desenvolvimento de simulações computacionais detalhadas como futuro caminho para validação teórica e prática.
Desafios e Oportunidades de Pesquisa
Embora o conceito de rotação do universo apresente uma solução intrigante para a tensão de Hubble, ele traz desafios substanciais. A rotação proposta é extremamente lenta, o que demanda o progresso tecnológico significativo para identificação direta deste fenômeno. No entanto, há uma oportunidade clara para avançar as técnicas de modelagem e fortalecer a interseção entre cosmologia e inteligência artificial, melhorando a análise de dados extensos de astronômicos para detectar sinais sutis desta rotação.
Reações da Comunidade Científica
A comunidade de astrofísicos e cosmólogos recebe essas ideias com ceticismo, mas também com um fascínio cauteloso. Embora exista uma resistência natural à revisão de modelos cosmológicos estabelecidos, o potencial de uma rotação universal para resolver a tensão de Hubble sem contradição aos dados atuais fomentará mais debates e investigações. Especialmente, a aparente compatibilidade do modelo com a maioria das observações astronômicas até aqui coloca este estudo na dianteira das discussões científicas sobre o universo.
Projeções Futuras e Modelagem Computacional
As projeções futuras indicam que avanços computacionais serão cruciais. Modelos mais completos e sofisticados devem ser desenvolvidos para simular o comportamento proposto e buscar evidências observacionais. Além disso, novas missões espaciais são projetadas para ajudar a coletar dados, contribuindo para uma maior compreensão das características rotacionais do universo.
Reflexão do Time do Blog da Engenharia
- Estudos como esse reforçam a importância da interdisciplinaridade, integrando engenharia e cosmologia rumo a grandes descobertas.
- A possível rotação universal é um lembrete de que a engenharia não apenas constrói, mas também revela o desconhecido.
- Inspira-se o futuro, motivando uma nova geração de engenheiros e cientistas a buscar além do que hoje aceitamos como verdade.
Via: [Live Science original](https://www.livescience.com/space/cosmology/universe-may-revolve-once-every-500-billion-years-and-that-could-solve-a-problem-that-threatened-to-break-cosmology)