O Programa de Empreendedorismo em Engenharia, organizado pela Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN) em parceria com a UPTEC, está trazendo uma lufada de ar fresco ao cenário empreendedor voltado para a engenharia em Portugal. Com início marcado para 7 de janeiro de 2025, o programa possui um formato híbrido inovador, unindo aulas presenciais e online para proporcionar um total de 40 horas intensivas de formação. Seu principal objetivo é preparar engenheiros para a criação e validação de ideias de negócio através da resolução de desafios práticos propostos por empresas parceiras como A400, BIMMS, PROEF e REIFY. Este modelo pedagógico é essencial para quem busca colocar as teorias em prática, com o suporte de mentorias, aprendizagem entre pares e apresentações finais dos projetos desenvolvidos.
Empresas Parceiras e Inscrições
As inscrições para o programa estão abertas até 15 de dezembro de 2024, com vagas limitadas e seleção prévia dos participantes. Este rigor na escolha busca garantir que apenas os candidatos mais capacitados e engajados participem do processo, maximizando o valor obtido dos desafios e mentorias oferecidos. As empresas parceiras, como A400, BIMMS, PROEF e REIFY, criam um ambiente rico em experiências e oportunidades reais de mercado, essenciais para o aprimoramento dos participantes. Estas organizações estão na vanguarda da indústria e oferecem desafios que refletem necessidades reais do setor.
Metodologias Inovadoras
O programa se distingue por utilizar o Challenge Based Learning, uma metodologia que incentiva a resolução de problemas reais, relevantes e complexos. Além disso, os participantes contam com mentoria especializada para acelerar seu desenvolvimento e criar redes de contato valiosas. O peer learning ou aprendizagem entre pares potencializa o programa, permitindo aos engenheiros trocar experiências e aprender uns com os outros de maneira colaborativa. Estudos de caso de startups incubadas no UPTEC ilustram e validam soluções inovadoras, preparando os engenheiros para lançar suas próprias startups ou inovações no mercado.
Tecnologias e Temas de Estudo
O conteúdo programático abrange temas contemporâneos e críticos para o setor de engenharia, como Inteligência Artificial, otimização de processos e gestão de qualidade. Essas são áreas de crescente importância no mercado global, e a formação oferecida busca preparar os engenheiros para se destacarem nesses campos. O uso de plataformas digitais de gestão de conhecimento e ferramentas de otimização de processos são algumas das tecnologias envolvidas que facilitam esse processo de aprendizado e aplicação.
Impacto no Mercado de Engenharia
O programa visa suprir uma lacuna entre a formação técnica dos engenheiros e a aplicação de conhecimentos em um contexto empresarial, fomentando a criação de novos negócios e startups tecnológicas. Este esforço contribui diretamente para a transformação digital no setor de engenharia, capacitando profissionais a se adaptarem e prosperarem na era da Indústria 4.0. A demanda por profissionais com mentalidade empreendedora e domínio de novas tecnologias é crescente, e programas deste tipo são cruciais para atender a essas necessidades no mercado local e internacional.
Expectativas Futuras e Expansão
Essa primeira edição que se encerra no dia 30 de janeiro de 2025 já tem uma segunda edição prevista, que deverá ocorrer ainda em 2025 no formato pós-laboral, aumentando assim sua acessibilidade. As expectativas são altas para que o programa se estabeleça como uma referência nacional em formação de engenheiros empreendedores. Com o sucesso dessa iniciativa, espera-se que outras regiões possam adotar modelos semelhantes, potencialmente colaborando com clusters e incubadoras internacionais para enriquecer ainda mais o aprendizado e a inovação.
Reflexão do Time do Blog da Engenharia
- Aproximação essencial entre academia e mercado para formação de engenheiros empreendedores.
- Utilização de metodologias práticas e inovadoras aumenta a relevância dos projetos e sua aplicabilidade real.
- Necessidade de fomentar programas similares em outras regiões, aproveitando a tecnologia e as demandas locais.
Fonte: [1][2][5][6][7]