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Relatórios mostram: Rússia não é mais ameaça cibernética para os Estados Unidos

Relatórios mostram: Rússia não é mais ameaça cibernética para os Estados Unidos

A crescente competição digital entre grandes potências mundiais, como os Estados Unidos e a Rússia, alcançou um nível crítico nos últimos anos, devido ao aumento de ameaças cibernéticas complexas e bem planejadas. O Departamento de Defesa dos EUA e a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) revelaram que não houve mudanças significativas na política cibernética dos Estados Unidos em relação à Rússia, destacando uma postura de vigilância contínua e medidas robustas de defesa contra essas ameaças.

Ameaças Cibernéticas e Operações Russas

Os ataques cibernéticos russos caracterizam-se por uma vasta gama de técnicas, incluindo ataques de negação de serviço (DDoS), o lançamento de malwares destrutivos e o acesso não autorizado e persistente a redes de Tecnologia da Informação (TI) e Operacional (OT). Além disso, a Rússia colabora com grupos de cibercriminosos alinhados ao governo para realizar operações de retaliação contra nações que demonstram apoio à Ucrânia. As operações cibernéticas tornaram-se uma ferramenta estratégica nas tensões geopolíticas, demonstrando a sofisticação e o amplo alcance das ameaças cibernéticas russas.

Os Principais Stakeholders

Diversas agências governamentais e organizações internacionais atuam como stakeholders chaves nessa área. O Pentágono e a CISA, nos EUA, lideram os esforços de mitigação das ameaças cibernéticas, enquanto governos e agências de segurança cibernética de países como Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido colaboram em esforços conjuntos para combater essas ameaças. A colaboração internacional é vital para enfrentar um desafio tão complexo e multifacetado, destacando a necessidade de união entre governos e instituições globais.

Tecnologias e Métodos Utilizados

As metodologias de ciberataque russas são sofisticadas, utilizando malwares multiplataforma como o GoldMax e o TrailBlazer e técnicas como “credential hopping” e roubo de cookies do navegador para contornar medidas de autenticação de dois fatores (MFA). Adversários podem recorrer a servidores nos EUA para lançar esses ataques, complicando esforços de detecção e resposta. As redes de gerenciamento de TI e os sistemas de controle industrial (ICS)/OT são frequentemente alvos, com implicações enormes para a segurança e continuidade operacional dessas redes críticas.

Impactos Econômicos e Sociais

Os ciberataques têm implicações econômicas significativas, resultando em perdas financeiras devido a interrupções nos serviços, perda de dados e danos a infraestruturas críticas. Além disso, eles afetam a confiança pública e colocam em risco a segurança nacional. A capacidade de interferir em processos administrativos e de governança eletrônica pode perturbar a vida cotidiana e prejudicar a estabilidade econômica e social de uma nação, sublinhando a severidade dessas ameaças.

Tendências e Inovações no Setor

A dependência crescente da internet e do ciberespaço estimula uma “corrida às ciberarmas”, onde muitos estados buscam aprimorar suas capacidades ofensivas e defensivas. As inovações na área incluem o desenvolvimento de sistemas robotizados, exoesqueletos, e o uso de realidade virtual e aumentada. Essas tecnologias emergentes são vistas não apenas como oportunidades para crescimento econômico, mas também como potenciais alvos de futuras ameaças cibernéticas, destacando a necessidade contínua de inovar na segurança digital.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. A importância de uma colaboração internacional reforçada para enfrentar as ameaças cibernéticas nas áreas de engenharia.
  2. A contínua inovação em tecnologias resilientes e seguras será crucial para mitigar ameaças e proteger infraestruturas críticas.
  3. Desenvolver políticas que equilibram segurança e privacidade, promovendo modelos de compartilhamento de informações mais eficazes.

Via: https://interestingengineering.com/military/us-russia-cybersecurity-threat

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