Categorias

Segurança Estrutural: o que é e para que serve?

Desenvolver um projeto de prevenção contra incêndio consiste em aplicar as medidas necessárias para que uma edificação esteja segura de acordo com sua ocupação, seu número de pavimentos e área total construída em questão. As medidas de segurança de um projeto são chamadas de passivas e ativas, sendo a segurança estrutural um exemplo de proteção passiva.

Entendendo a Segurança Estrutural

A preservação à vida e a prevenção de perdas decorrentes de um incêndio são os maiores objetivos de um projeto de segurança bem elaborado e executado. Por isso, quando fala-se em proteção contra incêndio é intuitivo pensar em extintores, mangueiras de hidrantes e até mesmo nos chuveiros automáticos que remetem aos filmes. Todos esses são sistemas de extrema importância para a proteção dos ocupantes de uma edificação, mas quando comparados à segurança estrutural, diferem pela função pela qual são aplicados.

As medidas tratadas no parágrafo anterior são as que chamamos de ativas, tendo este nome devido a sua funcionalidade. Isso porque, elas atuam de forma ativa, buscando conter o fogo incipiente. Já a proteção passiva é aquela que garante a resistência da edificação a um tempo necessário, para que os ocupantes consigam evadir com segurança, sem que esta edificação entre em colapso.

O que é TRRF?

Determinar a segurança estrutural de uma edificação consiste em fixar o tempo que uma edificação deve resistir à um incêndio. Por isso, na literatura, esse tempo tem o nome de TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo.

O TRRF é um número expresso em minutos que varia de acordo com a classe de enquadramento. Os fatores que determinam essa classe são: ocupação e altura da edificação. O TRRF apresenta tempos que partem de 30 minutos indo até 240 minutos.

Curiosidades da Segurança Estrutural

  • Os subsolos têm seu TRRF específico;
  • O TRRF apresenta tempo que parte de 30 minutos, chegando até 240 minutos. Sendo este último aplicado às escadas e elevadores de emergência;
  • Em casos onde haja a necessidade e a edificação atenda aos requisitos fixados em NT específica, é possível solicitar diminuição do TRRF através de cálculo de redução;
  • Todos os tipos de estrutura que tem a segurança estrutural como exigência pelo COSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, devem atender ao TRRF, inclusive as metálicas;
  • O atendimento das estruturas metálicas ao TRRF chama-se “proteção passiva”.
Fonte: Termocom, 2023.

Como vocês sabem, aqui compartilho conteúdos relevantes de segurança contra incêndio no Estado do Rio de Janeiro. Por isso, aqui abaixo vou disponibilizar o link da Nota Técnica que aborda o tema desse artigo.

Se esse conteúdo foi relevante para você, me siga no Instagram. Por lá, posto conteúdo diário de segurança contra incêndio no RJ.

Postagens Relacionadas
consulte Mais informação

Vergalhão de fibra de vidro: a galinha dos ovos de ouro da engenharia?

O vergalhão de fibra de vidro surge no mercado como uma alternativa à tradicional barra de aço utilizada nas estruturas de concreto armado. Feito com material leve, não corrosivo e reciclável, ele promete uma resistência à tração até três vezes maior que o aço. Seria o material perfeito, mas será que é tudo isso mesmo?