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Novo Avanço em Engenharia: SATCOM Tático Resistente a Interferências

“Space Force avança em protótipos de satélites resistentes a interferências com Boeing e Northrop Grumman”

O avanço tecnológico não para de surpreender, e um dos campos que mais têm evoluído nos últimos anos é o das comunicações aeroespaciais. Um recente esforço do Space Force dos Estados Unidos traz à tona novas opções de comunicação via satélite que são resistentes a interferências, um passo crucial diante dos desafios da guerra eletrônica. Neste contexto, a colaboração com gigantes da indústria como Northrop Grumman e Boeing é a espinha dorsal para implementar protótipos desse novo sistema.

Desenvolvimento de Protótipos e Acompanhamento do Projeto

A Northrop Grumman e a Boeing estão na linha de frente, desenvolvendo protótipos para o programa Protegido Tactical SATCOM-Prototype (PTS-P), com o objetivo de criar satélites de comunicação tática resistentes a interferências. Estes protótipos procuram demonstrar que é possível garantir comunicações que resistam às tentativas de bloqueio dos adversários.

Northrop Grumman concluiu recentemente a montagem e os testes do seu protótipo de PTS-P, que agora está sendo integrado a um de seus ônibus ESPAStar. Por outro lado, a Boeing está avançada na integração de seu protótipo com o novo satélite Wideband Global SATCOM, o WGS-11. Essa etapa crucial de integração é vital para assegurar que as funcionalidades projetadas operem eficazmente no ambiente espacial.

Objetivos e Metas a Serem Atingidas

O principal objetivo do programa PTS-P é desenvolver um sistema de comunicações que seja imune à interferência deliberada dos adversários, apoiado por tecnologias como criptografia avançada e novos sinais. Este desenvolvimento é especialmente importante, considerando o cenário atual de conflitos e intensificação da guerra eletrônica, como observado recentemente na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para este empreendimento ambicioso, o Space Force garantiu um investimento significativo em seu pedido de orçamento fiscal para 2025, com um custo total projetado em torno de US$ 2 bilhões nos próximos cinco anos. Este financiamento é crucial para a continuidade e sucesso das várias fases do programa.

Fases e Estratégias do Programa

O programa PTS está estruturado em duas fases distintas: PTS-Prototype e PTS-Resilient. A primeira fase, onde os protótipos são desenvolvidos e testados, é o alicerce para a segunda fase, na qual as tecnologias demonstradas são operacionalizadas. Esta transição é vital para garantir que as capacidades sinalizadas pelos protótipos se consolidem em comunicações resilientes, que podem orbitar em satélites dedicados ou ser alojadas em outras espaçonaves.

Iniciativas e Inovações Complementares

Além das fases primárias, o Space Force está também adotando iniciativas como o PTS-Global, que busca preencher a lacuna entre as capacidades proporcionadas pelo PTS-R e as capacidades de menor segurança, porém mais amplamente disponíveis, dos sistemas MILSATCOM e serviços comerciais emergentes. Esta abordagem híbrida é essencial para maximizar a robustez e a flexibilidade dos sistemas de comunicação tática.

Capacidades Atuais e Planos Futuros

As atuais constelações de satélites Wideband Global SATCOM oferecem cobertura global de comunicação de alta largura de banda, mas possuem limitações quanto às capacidades anti-interferência. Os novos satélites WGS, como o WGS-11 e WGS-12, estão sendo desenvolvidos para direcionar sinais por feixes mais estreitos, tornando-os mais difíceis de serem interferidos ou falsificados.

Os protótipos PTS-P, uma vez integrados, complementarão a missão principal dos satélites WGS-11, demonstrando suas tecnologias de protótipo ao lado das operações restantes do satélite WGS. Tais esforços se encaminham para transformar os benefícios prototipados em aplicações operacionais completas, reforçando o sistema de comunicação do Space Force.

Reflexão do Blog da Engenharia sobre mercado Chinês

  1. A China tem sido uma líder proeminente em tecnologias de comunicação espacial, o que faz dela um farol a ser observado para medir avanços e inovação no setor.
  2. A colaboração entre empresas privadas e o governo tem sido um modelo eficaz em aumentar as capacidades tecnológicas e competitividade da China no cenário espacial.
  3. A tensão entre dominação tecnológica e cooperação internacional continua a ser um ponto crítico de análise quando se trata de o papel da China no mercado aeroespacial global.

Via: https://www.airandspaceforces.com/space-force-prototypes-jam-resistant-comms/

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