Trens de alta velocidade (TAV) podem ser projetos quixotescos por aqui, mas na China eles são fundamentais na infraestrutura de transporte do país. O governo chinês expandiu a infraestrutura ao inaugurar a maior linha ferroviária da Terra e anunciou planos para outras sete.
Por mais que não seja tão rápida quando a linha Tóquio-Nagoya de maglev que o Japão está desenvolvendo, a linha de alta velocidade vai de Beijing até Guangzhao com 2.298 quilômetros de extensão, quase cinco vezes maior do que a japonesa. Além disso, os trens atingem velocidades de 300 km/h, o que faz a viagem ser 12 horas mais rápida – o que seria uma aventura de mais de 20 horas agora dura apenas oito. Mais de 150 trens vão servir a linha diariamente partindo da capital chinesa e com paradas em outras cidades como Shijiazhung, Wuhan e Changsha.
Esta é apenas uma das oito novas linhas de TAV que a China pretende construir até 2020 – quatro norte-sul e quatro leste-oeste – para ajudar no transporte dentro do vasto território do país sem depender de rodovias e aviões. O Ministério das Ferrovias também atualizou linhas convencionais para acomodarem trens de alta velocidade, construiu linhas de passageiros e até se envolveu com tecnologia maglev. Ao todo, a China opera a maior rede de TAV no mundo, mantendo mais de 9.300 quilômetros de trilhos. Até 2015, esse número pode quase dobrar para 18.000 quilômetros, de acordo com a Agência de Notícias de Xinhua, como parte do processo de modernização do país.
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