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Tecnologia da China pode ser entrave para SP liderar hospital da USP

A implementação do primeiro hospital inteligente do SUS no complexo do Hospital das Clínicas da USP promete revolucionar o atendimento público. Com tecnologias de ponta, o projeto alia inovação digital à alta complexidade da saúde brasileira.

Inspirado em modelos chineses, o projeto ITMI-Brasil integra inteligência artificial, big data e conectividade 5G para modernizar a gestão hospitalar e a regulação de leitos, promovendo eficiência e redução do tempo de internação. A cooperação estratégica entre Brasil e China, mediada pelo Centro Chinês da USP e financiada pelo banco do BRICS, destaca a importância desse intercâmbio internacional para impulsionar inovação na saúde digital.

Com um investimento previsto de US$ 320 milhões e uma área de 150 mil metros quadrados, o hospital inteligente visa inicialmente conectar 10 UTIs em todo o país. A tecnologia permitirá monitoramento remoto, triagem automatizada e atendimento humanizado, combinando automação hospitalar com ensino remoto. A expectativa é que a aplicação de IA e sistemas 5G reduza significativamente os tempos de espera e aumente a eficiência do SUS.

O projeto não só tem potencial para transformar o sistema público de saúde como também posiciona São Paulo na vanguarda da inovação tecnológica em saúde. Porém, a dependência da tecnologia chinesa coloca desafios regulatórios e geopolíticos que precisam ser geridos para garantir soberania tecnológica e transferência efetiva de conhecimento.

A Contaminação Silenciosa da Amazônia por Garimpos Ilegais

Você já se perguntou sobre o impacto dos garimpos ilegais na Amazônia? A resposta a essa pergunta pode ser mais preocupante do que você imagina.

A chocante realidade dos garimpos ilegais

A exploração ilícita de minérios na Amazônia, feita por garimpos ilegais, tem desencadeado uma verdadeira catástrofe ambiental. Segundo dados da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, existem atualmente mais de 4 mil pontos de contaminação por essas atividades na região.

Canteiro de garimpo ilegal na região do Rio Uraricoera. Foto: divulgação

Contaminação dos rios e comunidades

O impacto desses garimpos vai além do desmatamento. Os rios e as comunidades que dependem deles estão sofrendo com a contaminação por mercúrio, um subproduto do garimpo. Dessa forma, o mercúrio que é altamente tóxico, pode ter efeitos devastadores sobre a saúde humana e os ecossistemas aquáticos.

Garimpo no rio Mucajaí, região Homoxi, TI Yanomami, dezembro 2020. Fonte: divulgação.

O papel da engenharia na mitigação desse problema

A situação é grave, mas há maneiras de lidar com ela. Profissionais de engenharia desempenham um papel crucial na busca por soluções que possam ajudar a remediar a contaminação causada pelos garimpos ilegais.

Tecnologias de remediação, saneamento e técnicas de filtragem de água podem ser desenvolvidas para combater os efeitos nocivos do mercúrio nos rios amazônicos. Da mesma forma, novas metodologias podem ser projetadas para rastrear e impedir a operação de garimpos ilegais.

Conclusão

Os garimpos ilegais representam uma séria ameaça à saúde e à biodiversidade da Amazônia. Cada um de nós tem um papel a desempenhar no combate a essa prática e na proteção dessa preciosa região. Por isso, convidamos você a se engajar nessa luta e a contribuir, dentro de sua capacidade, para solucionar esse problema. A Amazônia, suas comunidades e o planeta agradecem.

  • Leia também:
    • https://blogdaengenharia.com/noticias/conservacao-amazonia-desafio-brasil-bolivia
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