Em uma entrevista disponível no YouTube, Holonyak, atualmente com 83 anos, conta como trabalhou no Centro de Pesquisas Global da GE em Nova York. Relata também sua surpresa e satisfação em conseguir produzir, em 9 de outubro de 1962, a primeira luz com a tecnologia LED visível ao olho humano.
“Minha mãe era órfã. Meu pai, um mineiro de carvão. Eles não tinham educação, mas ambos sabiam que a escola era muito importante. Ele me deu uma faca de bolso e disse: ‘Olhe, faça você mesmo’. Tinha cerca de cinco ou seis anos e aprendi que, se precisasse de alguma coisa, poderia fazer com as minhas próprias mãos”, lembra o cientista.
Hoje, os LEDs estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A tecnologia é amplamente utilizada para iluminar indicadores em dispositivos eletrônicos, botões de elevador, placas de saída, celulares e displays de smartphones, TVs, PCs, tablets, sinalizações comerciais, telas de vídeo em instalações esportivas, equipamentos cirúrgicos microscópicos e cruzamentos ferroviários. Mais recentemente, a tecnologia LED chegou às ruas, estacionamentos, semáforos, estradas e parques, contribuindo para a redução no consumo de energia das cidades.
Os LEDs usam até 75% menos energia do que as lâmpadas incandescentes; duram até 25 vezes mais do que as fontes de luz incandescentes e de halogêneo; e até três vezes mais do que a maioria das lâmpadas fluorescentes compactas. “Não há ambiguidade sobre o fato de que essa invenção tem uma vida útil muito além do que estamos vendo,” prevê Holonyak.
Legenda da foto: Cientista da GE Nick Holonyak, atualmente com 83 anos
Foto: Divulgação GE
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