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O futuro chegou: carros voadores

A fabricante de eletrônicos chinesa XPeng AeroHT, que tem como seu principal rival a Tesla, fez o teste de voo em público do XPeng X2, um carro voador elétrico.

Quem assistiu ao filme “De volta para o futuro” vai lembras das ideias futurísticas de carros voadores. Hoje, as perspectivas trazidas no longa são realidades.

XPeng X2

Feito em fibra de carbono, o carro do futuro pesa cerca de 560 kg. Tem 8 motores com hélices, uma em cada extremidade, o que gera capacidade para decolar com um peso total de 760 kg, chegando a 130 km/h.

XPeng X2.

É classificado como aeronave elétrica de decolagem e pouso na vertical (eVTOL). Possui dois modos de operação: um manual e um 100% autônomo, onde, neste último, o carro faz o trajeto de acordo com o que foi programado no seu sistema.

No último dia 11 de outubro, realizou um voo de teste de 90 minutos em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Segundo a agência britânica Reuters, o voo foi “base importante para a próxima geração de carros voadores.

Interior do veículo.

De acordo com o gerente geral da XPeng AeroHT, Minguan Qiu, nós “estamos avançando passo a passo para o mercado internacional. Primeiro selecionamos a cidade de Dubai, porque Dubai é a cidade mais inovadora do mundo.”

O vídeo abaixo mostra como foi essa primeira experiência:

O que esperar dos carros voadores?

Apesar de ainda ser o mercado em desenvolvimento, é certo que em alguns anos será um meio de transporte viável.

Conforme disse a XPeng, os resultados dos testes em Dubai ajudarão os desenvolvedores a fazer melhorias na tecnologia de seus veículos, contribuindo para os futuros modelos de carros voadores.

Do mesmo modo da empresa chinesa, a brasileira Embraer já anunciou um projeto do seu primeiro carro voador, o chamado Eve, onde são planejados 200 carros – em circulação – até 2035.

eVTOL Eve.

Os eVTOLs são adequados para futuros voos urbanos de baixa altitude e para viagens urbanas de curta distância, como passeios turísticos e transporte médico.

O plano é que o X2 esteja em operação nos próximos dois anos.

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