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A tecnologia está mudando a forma de como voamos

Não é de hoje que sabemos o quanto a tecnologia evoluiu nos últimos 100 anos. Historicamente, há uma guerra para saber quem saiu na frente em uma das invenções mais importantes da história moderna: o avião.

Para os estadunidenses, esta criação se deve aos irmãos Wright, feita no dia 17 de dezembro de 1903, a bordo do Flyer, na cidade de Kill Devil Hills, na Carolina do Norte, sendo descrito pela Federação Aeronáutica Internacional como “o primeiro voo motorizado, sustentado, controlado e motorizado de uma máquina mais pesada que o ar.”

Em contrapartida, para os brasileiros – e boa parte da comunidade científica mundial, o autor da invenção foi Santos Dumont com o famoso 14-bis. O feito aconteceu no dia 23 de outubro de 1906, sobre o campo de Bagatelle, em Paris, sendo apreciado por um público de mais de mil pessoas, incluindo a mídia.

A tecnologia no desenvolvimento dos motores

O motor para aeronave, era, com certeza, o maior problema a ser solucionado. Nos primeiros anos do século 20, os irmãos Wright decidiram criar seus próprios motores. Porém, sem sucesso, pois só geravam 12 cavalos de potência, o que tornava incapaz até mesmo de realizar a decolagem.

Santos Dumont, já experiente em dirigíveis, utilizou no 14-bis, um motor de lanchas de corrida chamado Antoinette V-8, que conseguia chegar, em sua segunda versão, a 50 cavalos de potência e 1500 rotações por minuto, graças a uma alteração na versão original feita por León Levasseur.

Antoinette V-8
Antoinette V-8

No final da década de 1920, Frank Whittle criou o conceito de motor de propulsão a jato, tornando a viagem aérea mais eficiente e confortável. Esse modelo mostrava um compressor com dois estágios axial e ajudou a criar a primeira aeronave a jato do mundo: o Heinkel He 178.

Heinkel He 178
Heinkel He 178

Atualmente, os motores turbofans são beneficiados de alta tecnologia, evoluído do motor turbojato. Como resultado, se tornou o motor mais seguro do mundo, com 99,97% de confiança, ultrapassando, em 2020, 100 milhões de horas de voo.

Viagens autônomas

Já pensou em poder voar sem o comando de pilotos? É provável que isso vire realidade nos próximos anos! Na verdade, já existem, porém de forma experimental. O pioneiro nessa questão é a aeronave – ou drone militar X-47B, criado pela Northrop Grumman.

X-47B
X-47B

A British Aerospace está testando uma modificação para a versão autônoma do Jetstream 31, uma aeronave capaz de transportar até 16 passageiros. A alteração se dá nos sistemas e instrumentos do avião, sendo habilitado para lidar com qualquer situação que coloque em risco a vida dos passageiros.

Jetstream 31
Jetstream 31

Conforme entrevista dada à BBC, o engenheiro do CityAirbus, Marius Bebesel, prevê que em 5 anos teremos modelos de táxi aéreos autônomos 100% elétricos que pousam e decolam verticalmente e que transportem de quatro a cinco passageiros, acrescentando que reservar um assento nesse tipo de veículo será tão fácil quanto pedir um táxi no seu celular.

Como isso é possível?

Graças a tecnologia super avançada implantada, com câmeras, sensores e algoritmos que permitem que a aeronave voe de forma automática, até mesmo sem auxílio do aeroporto ou satélite.

Teste de automação

Embora os aviões atuais consigam operar e realizar alguns procedimentos sem assistência do piloto, ainda necessitam de uma infraestrutura pesada dos aeroportos e sistemas de navegação, algo que essa automação permitirá reduzir.

Então, você está preparado para voar em aeronaves com tecnologia autônoma? Comenta aí!


 

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