Conhecimento Técnico que Transforma
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A modernização da Usina de Itaipu com tecnologia chinesa representa um marco decisivo na evolução do sistema elétrico brasileiro. Este avanço tecnológico amplia a capacidade de transmissão, promovendo maior segurança e eficiência energética.

Desde sua inauguração em 1984, Itaipu tem sido fundamental para o suprimento energético do Brasil e do Paraguai. Com o incêndio ocorrido em 2023 na estação conversora de Foz do Iguaçu, tornou-se urgente atualizar a infraestrutura com tecnologias modernas. O projeto, conduzido pela subsidiária da State Grid Corporation of China, integra inovação e adaptação às condições locais para renovar o sistema de transmissão em corrente contínua (CC) de ±600 kV.

O investimento total previsto é de US$ 670 milhões até 2036, com a fase principal a ser concluída em 2026. O sistema renovado contará com equipamentos avançados, controle centralizado via SCADA e automação industrial, tornando-se uma “rodovia elétrica” capaz de transportar energia com mais eficiência aos grandes centros consumidores. Mais de 250 profissionais chineses e brasileiros participam das obras, que contemplam melhorias em segurança, durabilidade e manutenção.

Este projeto fortalece a cooperação internacional e posiciona o Brasil como líder na transição para fontes renováveis. A modernização trará redução de custos, diminuição de perdas energéticas e uma rede elétrica mais estável, contribuindo para a sustentabilidade e segurança do sistema nacional nas próximas décadas.

A China deu um passo estratégico para se posicionar como líder global em tecnologia ao lançar o visto K, uma nova categoria voltada para atrair jovens talentos estrangeiros nas áreas de ciência e tecnologia.

Esta iniciativa representa uma mudança significativa no cenário migratório, eliminando a necessidade de patrocínio de empregador e facilitando o ingresso de profissionais qualificados em um país que investe cada vez mais em inovação e desenvolvimento científico. O visto K fortalece a estratégia chinesa para competir mundialmente pela força de trabalho especializada, especialmente diante das restrições nos Estados Unidos.

Oficializado em setembro de 2025 e com vigência a partir de 1º de outubro, o visto oferece maior flexibilidade na duração e número de entradas, além de simplificar o processo de solicitação. É parte de um conjunto de programas de incentivo que inclui o Plano dos Mil Talentos e o Qiming, focados em setores como semicondutores e inteligência artificial.

A implementação deste visto pode alterar a dinâmica global de atração de profissionais em tecnologia, posicionando a China como uma alternativa competitiva aos Estados Unidos, particularmente para profissionais da Ásia. A expectativa é que investimentos estrangeiros em tecnologia e a inovação dentro do país se intensifiquem, consolidando a China como um polo de desenvolvimento tecnológico.

A empresa americana Anduril Industries alcançou um marco importante ao realizar o primeiro voo do drone de combate semiautônomo YFQ-44A “Fury”, que possui capacidade para integrar sistemas de armas. Este desenvolvimento representa um avanço significativo na modernização das forças aéreas dos EUA.

O drone foi desenvolvido para o programa Collaborative Combat Aircraft da Força Aérea americana, buscando ampliar a capacidade operacional por meio da integração de aeronaves autônomas com caças tripulados. A iniciativa visa criar uma frota inovadora que combina tecnologia avançada e colaboração homem-máquina para missões de ataque, reconhecimento e guerra eletrônica.

O YFQ-44A realizou seu voo inaugural em outubro de 2025, dando início a uma série de testes que incluem a integração de armas, prevista para começar em 2026. O projeto conta com o desenvolvimento ágil dos protótipos, sistemas de piloto autônomo baseados em inteligência artificial, comunicações seguras contra interferências e cooperação operacional com aeronaves como F-22 e F-35.

Com a previsão de incorporar pelo menos mil unidades, o programa busca revolucionar a forma de combate aéreo, reduzindo custos e aumentando a eficiência. A competição saudável entre Anduril e outro concorrente, General Atomics, estimula a inovação tecnológica em autonomia, segurança cibernética e sistemas colaborativos.

Este avanço tecnológico reforça o crescimento do mercado global de drones militares, que projeta investimentos expressivos nos próximos anos. Além disso, o programa estimula o debate sobre aspectos éticos e regulatórios relacionados ao uso de sistemas autônomos armados, indicando a necessidade de diretrizes claras para seu emprego seguro e responsável no campo de batalha.

China nega guardar dados ilegalmente após nova investigação da União Europeia sobre o TikTok.

China nega guardar dados ilegalmente após nova investigação da União Europeia sobre o TikTok.

O recente conflito entre o governo chinês e a União Europeia sobre o armazenamento de dados pessoais de usuários do TikTok reacendeu discussões críticas sobre privacidade e segurança de dados em plataformas digitais. A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (DPC) deu início a uma nova investigação sobre o assunto, após multar o TikTok em 530 milhões de euros por falhas anteriores no manejo de dados de usuários europeus. A questão, que envolve a aparente transferência de dados para servidores na China, soma-se ao crescente escrutínio sobre práticas de governança de dados de empresas de tecnologia, com impactos significativos no mercado e na confiança do usuário.

Posicionamento do Governo Chinês

Em resposta às acusações, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, destacou a importância que o governo atribui à segurança e confidencialidade dos dados. Ela negou enfaticamente que a China exige que empresas ou indivíduos armazenem dados de forma ilegal. Essa posição faz parte de um esforço mais amplo da China para se defender contra alegações de má gestão de dados pessoais, enfatizando seu compromisso com a legalidade e proteção dos dados, apesar do ceticismo contínuo do Ocidente.

Consequências para a TikTok e a ByteDance

A crescente pressão regulatória enfrentada pelo TikTok, controlado pela ByteDance, tem implicações profundas. Com 1,5 bilhão de usuários, a plataforma está em uma encruzilhada, onde precisa equilibrar atendimento a normas internacionais enquanto mantém sua base de usuários e confiança pública. A ocasional capacidade de acesso remoto a dados por funcionários na China continua sendo um ponto sensível, levando a uma necessária reavaliação das políticas de dados para evitar penalidades adicionais e uma potencial perda de reputação.

Impacto no Setor de Tecnologia e Engenharia

O setor de tecnologia, especialmente em engenharia de dados, está atento a essas evoluções. A questão da transferência internacional de dados está cada vez mais no centro das discussões, refletindo a importância de soluções de “data sovereignty”. Empresas que lidam com dados transnacionais enfrentam o desafio de aumentar a transparência e introduzir técnicas robustas de monitoramento e auditoria, fundamentais para preservar a privacidade do usuário e aderência regulatória.

Desdobramentos Regulatórios e Futuras Tendências

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da UE continua a definir um benchmark global para a proteção de dados. Mediante a incidentes recentes, as sanções podem tornar-se mais severas, incentivando não apenas o TikTok, mas outras big techs a desenvolverem infraestrutura de dados localizada e compatível. Os debates atuais ressaltam a relevância de novas legislações como o Digital Services Act, prometendo maior controle sobre os dados e serviços digitais na região.

Oportunidades e Desafios Futuros

Embora desafios regulatórios possam dificultar operações, há também oportunidades significativas. Investimentos em infraestrutura local, desenvolvimentos inovadores em transparência de dados e aprimoramento de políticas de coleta e processamento de dados são passos essenciais para organizações internacionais. A busca por conformidade pode, de fato, estimular práticas mais éticas e robustas, alinhando-se a padrões globais de privacidade em constante evolução.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. A crescente complexidade da regulação de dados exige esforços coordenados de engenharia e governança para garantir conformidade sem comprometer a inovação.
  2. Empresas de tecnologia precisam investir em infraestrutura que não apenas satisfaça as necessidades dos mercados locais, mas que também demonstre um compromisso sólido com a privacidade e a segurança dos dados dos usuários.
  3. A formação contínua em práticas seguras e transparência de dados torna-se crítica para engenheiros que precisam lidar com novas demandas regulatórias e de mercado.

Esses eventos destacam os desafios e oportunidades presentes no cenário atual de engenharia e tecnologia de dados, lembrando-nos da importância da conformidade e inovação responsável.

Via: O Globo

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