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Lina Bo Bardi na Bienal de Veneza 2021

Homenagem tardia mas merecida para esta arquiteta, desenhista, cenógrafa, designer, editora e artista. Lina Bo Bardi era polêmica e versátil, com ideias avançadas para sua época. Nascida em 1914, viveu até 1992.

MASP
MASP – Museu de Arte de São Paulo

Da mesma forma, homenagem esta que também será comemorada no Brasil. Assim, celebrando os 70 anos da Casa de Vidro, primeiro projeto construído por Lina. Nele funciona o Instituto Lina Bo Bardi.

Casa de Vidro
Casa de Vidro

A arquiteta ítalo-brasileira foi responsável por projetos icônicos como o MASP e o Sesc Fábrica Pompeia. Obras estas, que incentivam a convivência e a magnitude do acesso à arte.

Arquiteta modernista, Lina Bo Bardi encontrou oportunidades no Brasil, para a concretização das ideias propostas pela arquitetura moderna.

Primeira mulher e primeira brasileira homenageada

Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi

Surpreendentemente, em 2021, Lina Bo Bardi se tornou a primeira brasileira consagrada com o prêmio Leão de Ouro, depois de receber a distinção póstuma pelo conjunto de sua obra. No discurso oficial do curador da 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia, Hashim Sarkis, comenta a carreira de Lina como designer, editora, curadora e ativista e lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas.

Também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo todo.

Obras que marcarm Lina Bo Bardi

Em síntese, suas principais obras são a Casa de Vidro em São Paulo, 1951, o Museu de Arte de São Paulo, 1958, considerada a obra prima de Lina BoBardi. Ao mesmo tempo tem a Casa do Chame-Chame, em Salvador, 1964, a Casa Valéria Cirell, São Paulo, 1965.

Em 1963 o Solar do Unhão, onde funciona o Museu de Arte Moderna da Bahia. Semelhantemente, em 1976 a Igreja do Espírito Santo do Cerrado, em Minas Gerais. O SESC Pompéia, São  Paulo, 1977, a Reforma do Teatro Politeama, Jundiaí, 1986, o Teatro Oficina, em  São Paulo, 1990. Algumas obras inconclusas: a Reforma do Palácio das Indústrias, em São Paulo,1992 – inconclusa e o Projeto de reforma da Casa do Benin, em Salvador, concluído em 2014.

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