O recente lançamento do Programa de Empreendedorismo em Engenharia pela Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN) e pelo Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) destaca-se como uma iniciativa inovadora para capacitar engenheiros e profissionais correlatos em Portugal. Esta colaboração visa integrar habilidades técnicas e de negócios para preparar os participantes para desafios reais de mercado, utilizando um modelo pedagógico baseado em desafios, conhecido como Challenge-Based Learning.
Estrutura Inovadora do Programa
Com início marcado para 7 de janeiro de 2025 e término em 30 de janeiro do mesmo ano, o programa oferece uma carga horária de 40 horas. As inscrições estão abertas até 15 de dezembro de 2024, com vagas limitadas. A proposta educativa centra-se no desenvolvimento das competências empreendedoras necessárias para alavancar projetos de engenharia em soluções tecnológicas de mercado, sob a mentoria de especialistas de empresas parceiras como A400, BIMMS, PROEF e REIFY.
Metodologias Ativas de Aprendizagem
O uso de metodologias ativas no programa é um dos destaques. O Challenge-Based Learning permite que os participantes trabalhem em problemas reais juntamente com seus pares e mentores, promovendo o peer learning e a aplicação prática por meio de estudos de caso de startups incubadas na UPTEC. Essa abordagem prepara os engenheiros para enfrentar desafios do mundo real e fomenta a inovação colaborativa.
Impacto no Mercado de Engenharia e Inovação
Em um mercado cada vez mais orientado para a inovação e o empreendedorismo, o programa promete fortalecer o ecossistema de startups em Portugal. Ao formar engenheiros com um perfil mais empreendedor, a iniciativa surge como uma resposta à crescente demanda por soluções tecnológicas inovadoras, posicionando-se como uma referência para outras regiões e setores da engenharia.
Oportunidades e Desafios Identificados
Entre as oportunidades geradas pelo programa, destacam-se a potencial criação de novos negócios e o aprimoramento da competitividade das empresas participantes. Contudo, o modelo de ensino híbrido apresenta desafios, como a necessidade de engajamento ativo dos participantes e a adaptação às metodologias propostas. Ademais, as vagas limitadas podem restringir o acesso a interessados.
Perspectivas Futuras e Expansão
O sucesso do programa pode motivar expansões futuras, tanto para outras áreas de engenharia quanto para outras regiões. A incorporação de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial e Internet das Coisas, aparece como uma clara oportunidade para os próximos ciclos do programa. Além disso, há planos para uma segunda edição em formato pós-laboral, abrangendo assim um público ainda mais amplo.
Reflexão do Time do Blog da Engenharia
- O programa representa um movimento crucial para adaptação às mudanças do mercado de trabalho em engenharia.
- A metodologia ativa de aprendizado pode ser um diferencial importante para a formação contínua de profissionais.
- A expansão do programa para outros segmentos pode multiplicar os benefícios para o setor de inovação em Portugal.
Fonte: blogdaengenharia.com, uptec.up.pt, entre outros.