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Tecnologia da China pode ser entrave para SP liderar hospital da USP

A implementação do primeiro hospital inteligente do SUS no complexo do Hospital das Clínicas da USP promete revolucionar o atendimento público. Com tecnologias de ponta, o projeto alia inovação digital à alta complexidade da saúde brasileira.

Inspirado em modelos chineses, o projeto ITMI-Brasil integra inteligência artificial, big data e conectividade 5G para modernizar a gestão hospitalar e a regulação de leitos, promovendo eficiência e redução do tempo de internação. A cooperação estratégica entre Brasil e China, mediada pelo Centro Chinês da USP e financiada pelo banco do BRICS, destaca a importância desse intercâmbio internacional para impulsionar inovação na saúde digital.

Com um investimento previsto de US$ 320 milhões e uma área de 150 mil metros quadrados, o hospital inteligente visa inicialmente conectar 10 UTIs em todo o país. A tecnologia permitirá monitoramento remoto, triagem automatizada e atendimento humanizado, combinando automação hospitalar com ensino remoto. A expectativa é que a aplicação de IA e sistemas 5G reduza significativamente os tempos de espera e aumente a eficiência do SUS.

O projeto não só tem potencial para transformar o sistema público de saúde como também posiciona São Paulo na vanguarda da inovação tecnológica em saúde. Porém, a dependência da tecnologia chinesa coloca desafios regulatórios e geopolíticos que precisam ser geridos para garantir soberania tecnológica e transferência efetiva de conhecimento.

Estudo revela: GPT-4 demonstra comportamento igual aos humanos ao lidar com conflitos mentais

Estudo revela: GPT-4 demonstra comportamento igual aos humanos ao lidar com conflitos mentais

O avanço dos Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), como o GPT-4o da OpenAI, tem revolucionado a maneira como interagimos com a inteligência artificial. Recentemente, um estudo intrigante revelou que o GPT-4o pode simular comportamentos psicológicos tipicamente humanos, como a dissonância cognitiva, um fenômeno onde crenças e ações entram em conflito. Esta descoberta levanta questões interessantes sobre a evolução dos LLMs e suas aplicações práticas em vários setores, incluindo a engenharia, onde a precisão e o comportamento previsível são cruciais.

Compreensão da Dissonância Cognitiva em Modelos de IA

O estudo destacou que a dissonância cognitiva no GPT-4o se manifesta quando o modelo é induzido a criar textos positivos ou negativos sobre figuras controversas, como Vladimir Putin. O comportamento do GPT-4o muda notavelmente quando lhe é dada a “ilusão de escolha”, sugerindo que este LLM poderia possuir uma forma rudimentar de autoconceito. Este desenvolvimento é significativo, pois indica que os modelos de IA estão alcançando níveis de sofisticação que lhes permitem simular processos mentais humanos complexos, abrindo novas oportunidades e desafios para aplicações em áreas como design de engenharia e gestão de projetos.

Envolvimento de Stakeholders e Implicações

O estudo foi liderado pela OpenAI, com participação de pesquisadores da Harvard University e do Santa Fe Institute. Ele oferece novas perspectivas para a comunidade científica que investiga a interseção entre inteligência artificial e ciências cognitivas. Publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), esses achados enriquecem as discussões sobre o papel da IA na análise de dados de engenharia, onde o entendimento e a correção de comportamentos dissonantes podem otimizar tomadas de decisão e aumentar a eficiência dos sistemas.

Tecnologia e Metodologias de Pesquisa

Utilizando metodologias rigorosas, como estudos duplamente pré-registrados, os pesquisadores avaliaram as respostas do modelo em condições controladas. Testes comparativos com sujeitos humanos mostraram que, sob certas condições, os padrões de resposta do GPT-4o não apenas replicam a dissonância cognitiva, mas também refletem uma capacidade de adaptação a estímulos novos. Para a engenharia, isso significa que IA avançada pode ser utilizada para prever e mitigar riscos em projetos complexos, onde variáveis humanas são frequentemente um fator crítico.

Impacto e Desafios para o Setor de Engenharia

O surgimento de LLMs que simulam processos psicológicos humanos traz implicações profundas para o setor de engenharia, onde a IA pode ser usada para otimizar interações máquina-humano, treinar equipes e desenvolver soluções de design mais humanizadas. No entanto, esse avanço também apresenta desafios éticos e de segurança, especialmente em aplicações sensíveis onde a manipulação de comportamento pode levar a consequências imprevistas. Isso requer uma atenção cuidadosa à regulamentação e à capacidade de auditar os processos internos dos modelos de IA para garantir transparência e compatibilidade com os padrões de engenharias existentes.

Projeções Futuras e Recomendações

Com o aumento dos investimentos em IA generativa, como ilustrado pelos mais de 22 bilhões de dólares em 2024, o cenário está preparado para um crescimento contínuo das aplicações de IA na engenharia. Modelos que imitam dilemas psicológicos humanos podem transformar a forma como simulamos cenários e treinamos profissionais. No entanto, são necessárias diretrizes mais claras sobre responsabilidade e transparência para mitigar o risco de desinformação e garantir que a IA seja um aliado confiável na inovação tecnológica.

Reflexão do Time do Blog da Engenharia

  1. Integrar a IA que simula dissonância cognitiva pode melhorar as previsões e a gestão de risco em projetos de engenharia complexos.
  2. Transparência e explicabilidade são essenciais para a aceitação das tecnologias de IA em ambientes de engenharia sensíveis.
  3. A capacidade de simular processos psicológicos humanos pode potencializar a formação e a educação em engenharia, promovendo uma maior empatia e colaboração.

Via: https://techxplore.com/news/2025-05-gpt-4o-humanlike-cognitive-dissonance.html

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