Cinquenta anos atrás, o cientista da GE Nick Holonyak, na época com 33 anos de idade, inventava o primeiro diodo emissor de luz visível (LED, em inglês). Por emitir uma luz perceptível ao olho humano, diferente dos lasers infravermelhos, seus colegas da GE na época classificaram o dispositivo criado por Holonyak de “mágico”.
Em uma entrevista disponível no YouTube, Holonyak, atualmente com 83 anos, conta como trabalhou no Centro de Pesquisas Global da GE em Nova York. Relata também sua surpresa e satisfação em conseguir produzir, em 9 de outubro de 1962, a primeira luz com a tecnologia LED visível ao olho humano.
“Minha mãe era órfã. Meu pai, um mineiro de carvão. Eles não tinham educação, mas ambos sabiam que a escola era muito importante. Ele me deu uma faca de bolso e disse: ‘Olhe, faça você mesmo’. Tinha cerca de cinco ou seis anos e aprendi que, se precisasse de alguma coisa, poderia fazer com as minhas próprias mãos”, lembra o cientista.
Hoje, os LEDs estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A tecnologia é amplamente utilizada para iluminar indicadores em dispositivos eletrônicos, botões de elevador, placas de saída, celulares e displays de smartphones, TVs, PCs, tablets, sinalizações comerciais, telas de vídeo em instalações esportivas, equipamentos cirúrgicos microscópicos e cruzamentos ferroviários. Mais recentemente, a tecnologia LED chegou às ruas, estacionamentos, semáforos, estradas e parques, contribuindo para a redução no consumo de energia das cidades.
Os LEDs usam até 75% menos energia do que as lâmpadas incandescentes; duram até 25 vezes mais do que as fontes de luz incandescentes e de halogêneo; e até três vezes mais do que a maioria das lâmpadas fluorescentes compactas. “Não há ambiguidade sobre o fato de que essa invenção tem uma vida útil muito além do que estamos vendo,” prevê Holonyak.
Legenda da foto: Cientista da GE Nick Holonyak, atualmente com 83 anos
Foto: Divulgação GE
Imprensa GE