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Cientistas alegam avanço na pesquisa de fusão nuclear controlada

Cientistas do Lawrence Livermore National Laboratory que estão tentando produzir energia a partir da fusão nuclear, informaram que deram um grande passo em sua pequisa, que visa aproveitar o processo usado originalmente em bombas de hidrogênio para produzir energia limpa e abundante.

Cápsula de deutério e trítio, janela esférico no centro. Dentro, um Hohlraum de aproximadamente 1 cm, que é usado no processo de fusão controlado. Foto: Lawrence Livermore National Laboratory.
Cápsula de deutério e trítio, janela esférico no centro. Dentro, um Hohlraum de aproximadamente 1 cm, que é usado no processo de fusão controlado. Foto: Lawrence Livermore National Laboratory.

Eles conseguiram criar um tipo de fusão bombardeando isótopos de hidrogênio (deutério e trítio) com feixes de 192 poderosos lasers, para comprimi-los a assim fundi-los em nível atômico. Isso gerou uma grande quantidade de calor e, com outras reações nucleares, geraram mais energia do que o combustível possuía originalmente.
Teste de uma bomba de hidrogênio britânica em Kirimati, 8 de novembro de 1957. Foto: Governo do Reino Unido.
Teste de uma bomba de hidrogênio britânica em Kirimati, 8 de novembro de 1957. Foto: Governo do Reino Unido.

A fusão nuclear é o processo que ocorre nas estrelas em todo o Universo, produzindo sua luz e calor. A construção de um gerador movido a fusão nuclear ainda está longe de acontecer, mas esta pesquisa mostra um grande progresso.
Um método prático de geração de energia a partir da fusão nuclear é um grande sonho dos físicos. No século XX, a fusão nuclear foi usada para criar a bomba mais poderosa já construída pela humanidade: a bomba de hidrogênio, que, felizmente, nunca foi lançada em um conflito. O grande avanço neste processo é que a fusão nuclear não produz a radiação perigosa que a fissão nuclear (a qual o combustível é urânio enriquecido e plutônio) produz.
Fonte: Voice of America.
 
 
 


+ Texto por Douglas Moura. Estudante de Engenharia Civil, saxofonista amador e programador auto-didata, acredita que pode mudar o mundo um passo de cada vez. Ama jazz, software livre e ciências exatas.


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