O empresário Eike Batista não é mais bilionário, segundo a agência de notícias Bloomberg, que mede diariamente a variação do patrimônio dos homens mais ricos do mundo.
Segundo a Bloomberg, a fortuna de Eike é avaliada hoje em 200 milhões de dólares, praticamente nada perto dos 34,5 bilhões de dólares que o empresário chegou a possuir em março do ano passado, quando chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo, colocando-o no topo dos bilionários globais.
Além da forte queda das ações de suas companhias, arrasadas por uma crise de credibilidade desde meados do ano passado, o que corroeu a fortuna de Eike também foi o acordo com o fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala.
Segundo a Bloomberg, três fontes que preferiram não se identificar afirmaram que Eike deve 1,5 bilhão de dólares ao Mubadala. Ele teria, ainda, acumulado 2 bilhões de dólares em dívidas pessoais, fruto das garantias que empenhou.
US$ 100 bilhões
Em fevereiro de 2010, Eike Batista chamava a atenção da mídia e dos investidores de todo o mundo com planos ambiciosos de erguer empresas de base no Brasil, como a petroleira OGX, a mineradora MMX e a companhia de logística LLX. Naquela época, o empresário era uma estrela em ascensão, e ocupava a 61ª posição entre os homens mais ricos do mundo na lista da revista americana Forbes, com 7,5 bilhões de dólares.
Naquele mês, Eike ganhou ainda mais destaque, ao afirmar, em uma entrevista ao jornalista americano Charlie Rose, que mantém um famoso programa diário, que alcançaria uma fortuna de 100 bilhões de dólares em dez anos. Isso o tornaria o homem mais rico do mundo.
Que fase, heim?
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