Quando falamos de inteligência artificial, logo pensamos em 2100, quando na verdade já estamos vivendo o futuro que tanto falávamos no passado. Sabe porque é natural pensarmos em inteligências artificiais para daqui há 80 anos?
Porque somos sugeridos a pensar na historia em linha reta. Ou seja, quando imaginamos o progresso dos próximos 30 anos, olhamos para o progresso dos 30 anos anteriores como um indicador do que realmente acontecerá.
Mas se analisarmos, essa ideia é errônea, pois quanto mais os anos passam, mais a tecnologia aumenta as suas “quilometragens por hora”, então quanto mais tempo, mais rápida fica.
Se pararmos para pensar sobre até que ponto o mundo pode se desenvolver no séc. 21, pegamos então o progresso do sec. 20 e adicionamos no ano 2000.
É muito intuitivo para nós pensarmos linearmente, mas quando estamos falando de tecnologia devemos nos impulsionar a pensar exponencialmente.
Vamos te dar uma prova disso que estamos falando:
No ano de 1700 os transportes funcionavam com feno, comunicação à distancia eram possíveis só se gritasse bem alto ou disparasse um canhão.
Imagina então que fosse possível trazer uma pessoa do ano 1700 para o ano de 2020, tendo a intenção de colher suas reações.
Pense e imagine tamanho choque lhe causaria essa experiência, as emoções seriam tão elevadas, que a pessoa poderia até desmaiar, imagino.
Mas o segredo de tudo esta aqui:
Imagine agora, se essa pessoa do ano de 1700 voltasse para sua época original, e fizesse o mesmo, só que agora trazendo alguém do ano 1500 para 1700. A pessoa de 1500 obviamente se espantaria com muitas coisas, mas isso não lhe causaria um choque como vimos no primeiro exemplo.
Embora 1500 e 1700 sejam bem diferentes, mas é “anos luz” menos diferente em comparação com 1700 para 2020.
E se caminharmos mais para trás nos anos ainda, perceberíamos que as evoluções vão sendo menos significativas e demandando um tempo muito maior para evoluções consideráveis.
O que queremos dizer com isso?
Os avanços estão ficando cada vez maiores e ligeiramente mais rápidos.
Raymond Kurzweil disse que todo o progresso do sec. 20, teria sido alcançado em apenas 20 anos no sec. 21. E se ele estiver certo, seremos surpreendidos em 2035 da mesma forma que o cara de 1700 foi surpreendido em 2020.
A primeira coisa para se definir inteligência artificial, é entender que não estamos falando tão somente de robôs.
Por exemplo: o software e os dados por trás da Siri da apple, a Alexa, o computador de bordo do seu carro, todos são inteligências artificiais, entre muitos outros exemplos que poderíamos citar de inteligência artificial que já existem.
Conclusão:
A tecnologia esta tão comprometida e muito a frente do que imaginamos, ela tem trabalhado de forma mutua para atingir os seus objetivos, e o objetivo é ter avanços muito mais rápidos do que avanços passados. Essa é a essência da tecnologia.
Podemos concluir que o que vivemos hoje é uma ficção cientifica para aqueles que viveram nos séculos passados, o futuro que imaginamos para daqui 100 anos, esta há poucos anos de nós.