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Mitos e verdades das massas para assentamento

De todos os ramos da indústria, podemos dizer que uma das únicas que ainda mantém diversos processos e técnicas de execução desde seu surgimento, por incrível que pareça, é a construção civil. Apesar de tantas novas tecnologias desenvolvidas ao longo dos anos, e construções antes inimagináveis, a engenharia acaba ficando presa às suas raízes em alguns aspectos.
 
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Assim como já falamos aqui sobre inovação em argamassa de assentamento e, inclusive trouxemos um especialista para falar a respeito, houve muita polêmica e muita gente conservadora que ainda prefere os métodos tradicionais para assentamento de blocos. Mas agora, de um tempo para cá, diversos testes e ensaios foram realizados comprovando que é possível sim largamos um pouco a tradição e modernizar nossos processos. Principalmente com a utilização de produtos que sejam ecologicamente corretos e reduzam o impacto no meio ambiente. Afinal, todos nós sabemos que a construção civil é uma das – senão a maior – geradora de resíduos.
Em conjunto com o Laboratório ITT-Performance – Instituto Tecnológico em Desempenho da Construção Civil, a Massa DunDun, que é uma argamassa polimérica de assentamento pioneira no mercado, financiou alguns ensaios que contribuem para a inovação das técnicas e materiais da construção civil.
 
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+ MITOS

1. No final das contas, a argamassa polimérica é mais cara.

Há uma falsa interpretação que a substituição da argamassa convencional pela polimérica resulta em um metro quadrado mais caro. Ou ainda, só é vantajoso, se for para pequenas obras. Através de estudos práticos, os resultados demostram o contrário, que o metro quadrado final assentando pode ser, até 30% menor. Faça uma simulação na calculadora de custos: Calculadora DunDun.

2. A argamassa polimérica é somente para pequenas obras

Não. Há diversos empreendimentos construídos com o produto desde, casas de um pavimento, até edifícios comerciais, residenciais, estádios, universidades, shoppings. A Massa DunDun, por exemplo, bateu, no início do ano, a marca de 1 milhão de metros quadrados assentados, com acompanhamento técnico.

3. O produto não atende a nenhuma norma

Por mais que não exista, ainda, uma norma específica para este tipo de produto, as argamassas poliméricas devem sim estarem adequadas a NBR 15.575. Sempre peça, ao fabricante, os laudos de ITA que comprovem que estão de acordo com esta norma.
 

+ VERDADES

1. A qualidade dos blocos é essencial

A uniformidade dos blocos escolhidos, sejam eles quais forem (de concreto, cerâmico, furos verticais…) é muito importante. Também, é importante que os blocos atendam aos padrões de qualidade determinados pelas normas brasileiras ou que possuam selos da ABCP ou PSQ, da ANICER.

2. A argamassa não tem função estrutural

Exato. O produto foi desenvolvido somente para alvenaria de vedação e não deve ser usado como função estrutural e nem uso refratário.

3. A argamassa deve estar adequada à normas de desempenho

É muito importante avaliar o fornecedor e pedir a adequação a norma NBR 15.575.
 
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Confira alguns testes e resultados obtidos com os ensaios, de acordo com as normas de desempenho e demais normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), através de um corpo de prova executado com blocos cerâmicos de 6 furos circulares e assentados com argamassa polimérica:
 
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ENSAIO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA [ABNT NBR 15575-4:2013]

Uma das principais preocupações de quem ainda tem dúvidas a respeito da resistência das argamassas poliméricas, sem dúvida, é a resistência mecânica. E para isso, foram realizados ensaios de Corpo Mole, Corpo Duro e de carga suspensa.
Em todos os testes, os corpos de prova do fabricante mencionado mantiveram a estabilidade após a aplicação dos impactos, sem fissuras evidentes, e os deslocamentos apresentados então dentro dos limites estabelecidos pelas normas de desempenho.
 
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ENSAIO DE ESTANQUEIDADE [ABNT NBR 15575-4:2013]

No ensaio de estanqueidade, um corpo de prova com Massa DunDun recebeu aplicação de primer e pintura acrílica, com quantidade de demãos e tempo de secagem de acordo com estabelecidos em normativa e, posteriormente, submetido à câmara de estanqueidade durante 7 horas.
Após o procedimento, não foram identificados quaisquer rastros de umidade ou penetração de água para o interior da parede, tampouco qualquer manifestação patológica. E o resultado obtido foi superior aos das argamassas convencionais.
 
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ENSAIO DE DESEMPENHO ACÚSTICO [ISO 10140 e ABNT NBR 15575-4:2013]

Realizado em laboratório de acústica especializado, o ensaio com o corpo de prova utilizando argamassa DunDun apresentou desempenho superior nas classes de ruídos I e II, e intermediário na classe II
 
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ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO [ABNT NBR 10636:1989]

Em ensaio de resistência ao fogo, realizado em laboratório especial para este tipo de teste, é feita simulação de uma situação de incêndio durante aproximadamente 4 horas para avaliar a resistência e comportamento da estrutura em relação à estabilidade e estanqueidade de fumaça e isolação térmica, com corpo de prova submetido à temperatura inicial de 18,2ºC e máxima de 1.200ºC.
Segundo a NBR 14432, os resultados foram classificados como Corta Fogo (180min.) e Pára Chama (240min.), onde não foram detectados combustão da argamassa polimérica DunDun aditivada, ou mesmo passagem de gases quentes por fissuras.
 
É fato que a construção civil necessita de inovações, e a argamassa DunDun é um exemplo disso, mas é essencial que engenheiros e arquitetos sempre devam pedir toda a documentação técnica ao fabricante, principalmente tratando-se de novos produtos.
 
 

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