Atualmente muito se fala sobre as cidades inteligentes, porém, as pessoas ainda têm a percepção de que cidade inteligente é uma cidade digital, com lâmpadas de LED e internet na praça. É muito mais que isso. A definição de cidade inteligente é bem mais complexa, pois, trata-se de um ecossistema eficiente, inovador, com cidadãos proativos, independentes e conscientes. Vem comigo saber mais sobre o tema!
Cidades inteligentes são lugares onde tudo parece conspirar para fazer sua vida melhor!
Certamente vivemos um momento em que a grande disrupção não é a tecnologia em si mas, a velocidade com que as coisas acontecem e tudo se transforma. A Pandemia da Covid19 tem sido um grande catalizador desse processo de transformação assim como foram outras pandemias como a da Varíola, a da Peste Bubônica, a da Cólera e a da Gripe Espanhola. Ficamos em dúvida se: 2020 foi o ano em que a Terra parou ou o ano em que a Terra acelerou?
No ano de 2020 a Terra parou ou acelerou?
Devido a situação da pandemia, muitas cidades ranqueadas como inteligentes foram pegas de surpresa e, na verdade, se mostraram despreparadas para determinadas situações. A tecnologia, antes considerada o item mais importante do projeto, passou a ser vista como meio de resolução dos problemas.
As cidades necessitam de resiliência e inovação em suas políticas públicas e de projetos que venham da integração entre os agentes da inovação. Esses agentes são: cidadãos, poder público, iniciativa privada, ONGs e academia.
Portanto, as cidades precisam ser repensadas para iniciar um novo ciclo de desenvolvimento, planejamento e retomada econômica. As pessoas cumprem um papel fundamental no desenvolvimento das cidades inteligentes pois a grande mudança é comportamental. As pessoas se conectam facilmente com os seus costumes e suas tradições desejando uma cidade melhor. Nesse sentido, é de extrema importância a capacitação de líderes representantes dos agentes da inovação para atuarem no desenvolvimento das cidades.
Todavia, vale ressaltar que uma cidade inteligente é também sustentável e deve ter políticas públicas e projetos orientados no tripé da sustentabilidade (social, econômico e ambiental) garantindo recursos naturais para as gerações futuras.
NÃO SE RESOLVE PROBLEMAS ATUAIS COM SOLUÇÕES DO PASSADO, INOVAÇÃO É FUNDAMENTAL!
Enfim, o mercado de cidades inteligentes está muito aquecido e há muitas empresas e startups de soluções urbanas. Porém, para se ter acesso à parcerias e à recursos nacionais e internacionais é preciso ter um diagnóstico claro da cidade e então estruturar os planos e projetos a curto, médio e longo prazo para se iniciar os trabalhos.
Um caminho bem traçado unido à políticas públicas inovadoras e resilientes com certeza trará cidades mais inteligentes ao alcance de todos!