Conhecimento Técnico que Transforma
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A China deu um passo estratégico para se posicionar como líder global em tecnologia ao lançar o visto K, uma nova categoria voltada para atrair jovens talentos estrangeiros nas áreas de ciência e tecnologia.

Esta iniciativa representa uma mudança significativa no cenário migratório, eliminando a necessidade de patrocínio de empregador e facilitando o ingresso de profissionais qualificados em um país que investe cada vez mais em inovação e desenvolvimento científico. O visto K fortalece a estratégia chinesa para competir mundialmente pela força de trabalho especializada, especialmente diante das restrições nos Estados Unidos.

Oficializado em setembro de 2025 e com vigência a partir de 1º de outubro, o visto oferece maior flexibilidade na duração e número de entradas, além de simplificar o processo de solicitação. É parte de um conjunto de programas de incentivo que inclui o Plano dos Mil Talentos e o Qiming, focados em setores como semicondutores e inteligência artificial.

A implementação deste visto pode alterar a dinâmica global de atração de profissionais em tecnologia, posicionando a China como uma alternativa competitiva aos Estados Unidos, particularmente para profissionais da Ásia. A expectativa é que investimentos estrangeiros em tecnologia e a inovação dentro do país se intensifiquem, consolidando a China como um polo de desenvolvimento tecnológico.

A empresa americana Anduril Industries alcançou um marco importante ao realizar o primeiro voo do drone de combate semiautônomo YFQ-44A “Fury”, que possui capacidade para integrar sistemas de armas. Este desenvolvimento representa um avanço significativo na modernização das forças aéreas dos EUA.

O drone foi desenvolvido para o programa Collaborative Combat Aircraft da Força Aérea americana, buscando ampliar a capacidade operacional por meio da integração de aeronaves autônomas com caças tripulados. A iniciativa visa criar uma frota inovadora que combina tecnologia avançada e colaboração homem-máquina para missões de ataque, reconhecimento e guerra eletrônica.

O YFQ-44A realizou seu voo inaugural em outubro de 2025, dando início a uma série de testes que incluem a integração de armas, prevista para começar em 2026. O projeto conta com o desenvolvimento ágil dos protótipos, sistemas de piloto autônomo baseados em inteligência artificial, comunicações seguras contra interferências e cooperação operacional com aeronaves como F-22 e F-35.

Com a previsão de incorporar pelo menos mil unidades, o programa busca revolucionar a forma de combate aéreo, reduzindo custos e aumentando a eficiência. A competição saudável entre Anduril e outro concorrente, General Atomics, estimula a inovação tecnológica em autonomia, segurança cibernética e sistemas colaborativos.

Este avanço tecnológico reforça o crescimento do mercado global de drones militares, que projeta investimentos expressivos nos próximos anos. Além disso, o programa estimula o debate sobre aspectos éticos e regulatórios relacionados ao uso de sistemas autônomos armados, indicando a necessidade de diretrizes claras para seu emprego seguro e responsável no campo de batalha.

Dia de Campo: O que não fazer como um profissional do Agro!

Dia de campo, exposições e feiras demandam muito trabalho e são desafiadores para muitos profissionais, principalmente para os iniciantes, assim como eu sou. Não venho aqui passar uma formula que irá te salvar, uma dica milagrosa. Não tenho anos de experiências, porém a pouca que tenho consigo dividir algo real que pude presenciar, e que talvez lhe ajude futuramente, assim como serviu de aprendizado para mim.

Bem, quero compartilhar algo que ocorreu comigo, para você que lida com vendas ou público. Muitos são os desafios que esses tipos de empregos demandam, como por exemplo lidar com pessoas e talvez seja essa, uma das maiores dificuldades atuais dos profissionais.

Há poucos dias estava fazendo um curso para iniciantes em vendas (posteriormente vou fazer outros mais a fundo para saber um pouco mais sobre essa parte e me familiarizar mais) para ter certa noção sobre essa ramo.  E nesse curso, ouvi o seguinte:

“… quanto mais técnico você conseguir falar para o cliente sobre seu produto melhor!”.

Trecho citado em um treinamento de vendas.
Eu não concordo com esta afirmação, afinal quem é seu cliente? Irei aqui, usar uma experiência que tive para justificar essa minha recusa em aceitar o que ouvi.

Ouvindo esta frase, logo me veio à lembrança de um dia de campo demonstrativo de tecnologia da região. Foi então no momento do cadastro que foi formado um grupo composto por eu, um colega de graduação e mais quatro agricultores. Formado o grupo, éramos direcionados para stands das tecnologias das empresas parceiras, desde grande até pequenas empresas de tecnologia agrícola estavam presentes nesse evento. Ou seja, uma baita oportunidade para ser visto e lembrado por muitos.

Dia de Campo,
Fonte: Autor, Jan 2022.

Já se falava na época sobre a crise dos Fertilizantes Minerais, e eu tinha certa expectativa sobre as tecnologias de adubação e sobre uma praga que assolava a região, creio que os demais também tinham isso em mente.

Pois bem, ao chegar ao stand de uma empresa X, o profissional se apresentou sobre ureia de liberação lenta, que possuía uma camada protetora que reduzia a perda do nutriente por erosão e gerava uma liberação mais lenta, assim gerando redução de custo na reposição por perdas.

Mas, ele falou de forma tão técnica, que eu e meu colega de graduação não conseguimos compreender a tecnologia e muito menos o alvo principal da empresa, os agricultores. Os agricultores não são “Colonos” são empresários do ramo agrícola, não tem uma fazenda, ele tem uma empresa, sua família são seus sócios, é assim que temos que pensar.

Assim, após sairmos do stand e ao irmos em direção ao próximo, um agricultor olhava para o outro e falavam “ele falou, falou e não disse nada!” outros “não entendi nada que ele falou”, na hora me veio um aprendizado, como futuro profissional, falar a mesma língua do meu público!

Afinal, adiantou falar o mais técnico o possível? Não!

Aprendi neste dia que devemos falar da forma que o público que vamos ter seja, na empresa, na visita técnica, no escritório ou em um dia de campo, possa compreender o benefício do que se está vendendo/mostrando.

Com simples perguntas ele poderia mudar a forma de falar, como por exemplo, “tem algum agricultor no grupo?” ou “tem algum estudante ou técnico no grupo?”, assim dominando e direcionando melhor a linha tênue entre explicação técnica e informal.

Hoje, em meu estágio tenho contato todos os dias com produtores rurais, em um setor de tributação, ou seja, muito já vêm com estresse, dúvidas e medos, e devemos nós, profissionais nos readaptarmos a forma de falar em cada situação, para não sermos mal compreendidos, ou incompreendidos como foi à experiência que presenciei.

Então, espero que isso lhe ajude de alguma forma, pois sei dos desafios que são enfrentados ao lidar com pessoas. E sobre a frase que eu ouvi e não concordei no curso de vendas, que citei anteriormente, acho que o correto seria: “…quanto mais técnico você conseguir falar melhor! Para ter segurança caso precise ir mais afundo e para adquirir conhecimento e ter mais propriedade sobre o produto. Mas, adapte a forma de falar conforme o grupo, para que atinja o maior número de pessoas”.

Espero que isso lhe ajude futuramente, seja qual for sua área de atuação! Principalmente se você for atuar em um Dia de Campo!

Fonte: Autor, Jan 2022.

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