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Armazenamento em nuvem: um raio x desse conceito

As vezes nos deparamos com a seguinte situação: queremos acessar algum arquivo que está salvo em uma máquina que não está ao nosso alcance. Entretanto, existe uma possibilidade que soluciona esse problema: o armazenamento em nuvem.

Mas afinal, o que é armazenamento em nuvem?

O armazenamento em nuvem consiste no ato de armazenar arquivos em uma unidade de memória em que seu acesso é realizado via internet. É uma unidade física (data centers) que não se conhece sua localização, mas um servidor a conecta ao usuário que solicita o acesso.

Vale salientar que quando fala-se em não se ter ideia da localização dessas unidades físicas, falamos da possibilidade de não estarem no nosso país. E sim, é muito comum. Vamos ter como exemplo aqui a Google.

Segundo uma pesquisa do Royal Pingdom, a Google tem 36 datacenters espalhados pelo mundo. Contudo, 19 desses localizados nos EUA, 13 na Europa, 3 na Ásia e 1 em São Paulo.

É uma alternativa as empresas que realizam trabalhos de campo, no qual seus funcionários necessitam acessar dados. Por estarem distantes da rede da empresa, não conseguem acessar e/ou armazenar arquivos.

armazenamento em nuvem
Foto: ambrasaude

Formas de armazenamento

Os usuários podem escolher três formas de armazenamento: nuvem pública, nuvem privada e nuvem híbrida.

A nuvem pública é o formato mais utilizado pelas pessoas, ideal para dados não estruturados. Contudo, o usuário é responsável apenas pelo software instalado no seu dispositivo. A manutenção e segurança fica por conta da empresa que fornece o serviço.

Porém, a nuvem privada é mais indicada quando a empresa deseja ter um maior controle e segurança dos dados, pela possibilidade de instalar o seu firewall. O gerenciamento é realizado pela própria empresa que contrata o serviço. Seu acesso aos dados, geralmente é realizado por uma rede VPN.

A nuvem híbrida é uma mescla entre as duas formas. A empresa mantém o seu gerenciamento dos dados, entretanto pode recorrer aos serviços de uma nuvem pública, o que a torna mais flexível.

Modelos de serviço

Existem três modelos mais comuns desse tipo de serviço, que são eles: IaaS, PaaS e SaaS

  • IaaS (Infraestrutura como Serviço) é o aluguel de máquinas virtuais, armazenamento e rede. Substitui os tradicionais data centers físicos, comuns em empresas.
  • PaaS (Plataforma como Serviço) é o uso de ferramentas fornecidas pelo servidor em nuvem, para desenvolvimento de aplicativos em nuvem.Contudo, incluem em seu servidor, sistemas operacionais, ferramentas de desenvolvimento, gerenciamento de banco de dados e serviços de Business Intelligence.
  • SaaS (Software como Serviço) é o acesso a um determinado software sem a necessidade de tê-lo instalado em sua máquina, como também a dispensa da compra de sua licença de uso.
modelos de serviço
Foto: tvisha

De onde vem o nome nuvem?

O termo nuvem, apesar de recente, nasceu nos anos 70. A palavra faz referência a internet, que naquela época era representada por uma nuvem em diagramas de telefonia.

Essa metáfora representava o fato de que independente do caminho que a informação tomasse através da internet, ela chegaria ao seu destino. Como uma nuvem não tem uma forma (caminho) definida, representava bem esse pensamento.

Vantagens e desvantagens

O maior benefício desse tipo de armazenamento é a dispensa de um hardware de armazenamento. Logo, um investimento de capital em montagem de um data center pode ser evitado. Os serviços mais conhecidos disponibilizam planos de até 2 TB de armazenamento em nuvem por conta.

Além da maior facilidade para o departamento de TI de uma empresa, que não se preocupará com a infraestrutura de armazenamento. Portanto, ganha-se tempo para tratar de outros setores da empresa.

E também, destaca-se, a possibilidade de acesso remoto aos dados. Por muitas vezes é impossível estar presencialmente no seu local de trabalho, mas a necessidade de acesso aos dados continua existindo. Esse transtorno é evitado com o armazenamento em nuvem.

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Porém, a necessidade de estar conectado a internet para acessar os dados pode ser um problema, pois dependendo da localidade, a conexão pode não ser possível.

Esta tendência vem cada vez mais sendo utilizada tanto por empresas, quanto por pessoas. Contudo, ainda tem muito para crescer. Será o fim dos data centers nas empresas? Esperemos os próximos anos para descobrirmos.

Mas, uma coisa podemos concluir, a evolução das formas de armazenar dados é uma curva ascendente, tem muito o que crescer ainda.


 

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