O engenheiro eletricista, Allan Fagner Cupertino, de apenas 29 anos, foi premiado como autor da “melhor tese do mundo” em sua área, pela Applications Society (IAS), do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), nos Estados Unidos. A pesquisa, sobre “resoluções de alguns dos problemas na produção de energia renovável“, foi desenvolvida entre 2016 e 2019 e apresentada no ano passado.
Foi uma grata surpresa e me sinto honrado com este reconhecimento. O doutorado não é uma tarefa fácil, ainda mais em um cenário de poucos investimentos. Neste momento, sinto que represento uma vitória para a parcela da população que sempre estudou em escolas públicas e para todos os pesquisadores brasileiros. Acho que o grande diferencial foi uma proposta bastante alinhada com os interesses da indústria e o número de publicações de alto impacto que alcancei durante o doutorado, disse Cupertino ao G1.
Nascido em Minas Gerais, Allan estudou em escola pública, terminou o Ensino Médio com 16 anos e graduou-se, em 2009, na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Já em 2013, foi morar em Belo Horizonte para fazer o mestrado na UFMG.
Ele já havia recebido duas outras premiações: melhor tese em engenharia elétrica da UFMG e pela Sociedade Brasileira de Eletrônica de Potência.
Muito bom saber que o Brasil está sendo bem representado!
As mudanças estruturais que espero do país têm base no conhecimento.
Eu fiquei extremamente feliz ao saber da premiação! Não apenas pelo fato de ser um pesquisador brasileiro, mas também por conta do tema da publicação premiada. As energias renováveis são o futuro! E a cada dia que passa a relevância dessas energias têm aumentado perante a sociedade e desenvolvimento da mesma.