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ESG: Oportunidade para engenheiros competitivos!

ESG, é uma sigla que faz referência às melhores práticas de governança corporativa, como também, práticas ambientais e sociais. Talvez você saiba disso. O que nunca te contaram é que esta pode ser também uma oportunidade competitiva. Siga a leitura para descobrir o que é ESG e como utilizar esse conceito para ser um profissional competitivo e diferenciado no mercado.

ESG e a competitividade do mercado

A qualidade de ser competitivo nos ambientes corporativos é tratada, atualmente, como um modo salutar de alcançar bons resultados e gerar rentabilidade para uma organização frente às outras. Logo, esse conceito envolve a capacidade dos colaboradores superarem os desafios do cotidiano corporativo com a oportunidade de criar soluções inovadoras de acordo com as demandas apresentadas.

A fim de propor soluções diferentes para problemas comuns (ou novos), um profissional precisa se atualizar constantemente acerca das tendências de mercado, manter-se ativo na sua rede de contatos (networking), investir em hard skills e soft skills para desenvolver uma visão sistêmica e ágil na tomada de decisões eficazes e assertivas. Por meio da competitividade, a empresa pode desenvolver virtudes e habilidades nos colaboradores quando há o equilíbrio entre o desejo de evolução e autoaperfeiçoamento dos integrantes do time.

Espera-se, portanto, que as empresas agreguem valor à vida dos colaboradores, à população, ao meio ambiente e ao planeta, como forma estratégia competitiva no mercado. Nesse contexto, o conceito ESG e suas práticas seguem cada vez mais valorizadas, já que a tendência tende a atrair investidores e bons profissionais. O ESG age como um atestado de qualidade quanto a transparência de uma organização com as políticas ambientais, sociais e de governança adotadas.

O que é ESG?

Originado do inglês, o conceito ESG refere-se ao meio ambiente, questões sociais e de governança (environment, social and governance). São indicadores que as empresas adotam para mensurar o impacto e influência dessas áreas em suas operações.

As boas práticas da empresa, então, não envolvem somente a preocupação com o meio ambiente. As ações, necessariamente, se direcionam para o quesito sustentabilidade englobando as relações da organização com funcionários, fornecedores, sociedade de forma geral (principalmente, grupos menorizados).

O ESG aborda a maneira holística do mercado para nortear as direções a serem trabalhadas numa organização, já que o desenvolvimento sustentável não é algo aplicável de forma simples numa sociedade dinâmica. O direcionamento dos esforços corporativos nas três esferas (ambiental, social e governança) propõe a percepção da complexidade dos assuntos, de modo a envolver as interrelações desses contextos nas aplicações das organizações contemporâneas.

Além de que, o ESG se alinha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Estes podem servir de base para se tratar o ESG no ambiente corporativo, sobretudo, ao aderir ao conceito para implementar práticas de ESG.

As 17 ODS propostas pela ONU

Benefícios do ESG para as empresas e funcionários

Engajamento. Produtividade. Credibilidade. Tais características pertencem a empresas beneficiadas com práticas ESG. Talentos disputados pelo mercado tendem a escolher organizações guiadas por altos padrões de éticos, de forma que estes profissionais, reciprocamente, são eficientes e eficazes para a expansão de uma marca e negócio.

O ESG é um tema central em diversas áreas que englobam a engenharia. Na construção civil, a aplicação prática do ESG apresenta a redução do consumo de recursos naturais, tendo menor impacto ambiental da obra. Essa economia proporciona vantagens econômicas em um projeto, visto o consumo consciente dos recursos e a atração de investidores.

As métricas associadas ao ESG são valorizadas por bancos e fundos de investimento. As medidas adotadas com o ESG demonstram a adequação do mercado com a nova realidade global, proporcionando um ambiente de investimento mais seguro.

Por fim, como usar esse conceito na prática…

As práticas de ESG precisam ser alinhadas as metas e submetas das ODS. Estas estão associadas aos objetivos globais da ONU, sendo que organizações de todos os portes podem contribuir com metas globais.

Agir localmente e pensar globalmente. Para tal, as organizações podem trabalhar com base nas ODS que se relacionam com as atividades cotidianas da empresa, sobretudo aquelas que apresentam impacto direto às suas operações e cadeia de valor.

É fundamental identificar as metas da ODS com as quais a empresa pode contribuir por intermédio de produtos, serviços e investimentos. Os profissionais de engenharia possuem a oportunidade de atuar diretamente no desenvolvimento de produtos e serviços que auxiliem os objetivos das ODS escolhidas, reduzindo os impactos negativos associados à operação e cadeia, além de reconhecer oportunidades de resultados positivos para a longevidade da empresa.

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