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Oportunidades criadas a partir do Incêndio da Boate Kiss

Após o acidente da boate Kiss diversas oportunidades foram geradas na área de segurança contra incêndio. Isso porque houve maior pressão da população e órgãos públicos para que as edificações fossem regularizadas, assim aumentando a demanda de projetos e de consultoria por partes destes profissionais.

O incêndio na Boate Kiss abalou o Brasil de janeiro de 2013, e após 8 anos dessa tragédia novamente o tema mexeu como nosso país. Em Dezembro de 2021 o julgamento do incêndio que matou 242 tomou todos os canais de comunicação.

E agora você se pergunta, o que este incêndio em particular trouxe para sua vida profissional? As oportunidades criadas a partir do Incêndio da Boate Kiss são oriundas de uma reforma na legislação requerendo do mercado profissionais mais qualificados.

Por isso o acidente da Boate Kiss foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio. Sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, que matou 503 pessoas. No incêndio da boate Kiss morreram 242 pessoas, e ficaram feridas 680 outras. O acidente e conhecido por ter uma sucessão de erros, desde fiscalização a negligência.

Desde de então este incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados e com grande quantidade de pessoas. Com isso cresceu a demanda e oportunidades para profissionais de engenharia oriundas do acidente da boate kiss. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida na mídia.

O primeiro fruto pós acidente foi a publicação da Lei 13425/2017, conhecida popularmente com Lei Kiss.

A Lei Kiss x Incêndio da Boate Kiss

A lei Kiss estabeleceu as diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, deixando claro a responsabilidade de cada profissional envolvido nesse processo.

Dentre os impactos existentes, o principal impacto gerado por ela foi responsabilizar o gestor público municipal pelo controle de liberação de funcionamento para empresas e edificações sem a prévia liberação do Corpo de Bombeiros.

Foi então, que partir deste momento começou-se a conscientização dos servidores públicos que atuam diretamente envolvidos na liberação dos Alvarás de Funcionamento das Empresas e o Habite-se das edificações. Ainda temos muito que evoluir, mas já estamos sentindo o impacto dessa nova forma de controle.

Em decorrência disso percebo o aumento no número de fiscalizações que tem acontecido em edifícios públicos e privados. E desde então, a demanda e procura por profissionais habilitados se tornou cada vez maior.

Portando, as oportunidades vem surgindo para os profissionais que atuam na área de segurança contra incêndio. Seja na prestação de serviços para órgãos públicos ou privados, desde projetos, execuções e consultorias.

E Agora, você que é profissional de engenharia tem sabido aproveitar essas oportunidades?

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