Ao contrário do que muitos profissionais pensam, o currículo não é apenas “um mal necessário”, que só mostra valor quando é preciso procurar um novo emprego. O descaso é visto logo de cara no design confuso e na desorganização das informações, já aqueles quem se dedicam mais a ter um currículo apresentável acabam se destacando.
“O currículo não tem um padrão exato e definido, pois varia de acordo com a empresa que você vai se candidatar e até mesmo a região em que se encontra”, explica Claudia Deris, gestora de Carreira. Em alguns lugares do país, é necessário colocar o estado civil e até mesmo a idade dos filhos, por exemplo.
Certas informações já esperadas são fundamentais, como a experiência profissional, escolaridade e cursos. “Algo que vejo ser bem comum nos currículos é quando o profissional retira da internet as atividades correspondentes aos cargos que possui no campo Experiência Profissional. Além de ficar óbvio para o recrutador, que lida com isso todos os dias, o profissional também perde a chance de se destacar aoabrir mão da oportunidade de informar as atividades que ele melhor executa e as mais complexas”, relata a gestora.
Ordem para construir um currículo (Segundo especialista)
1. Cabeçalho enxuto, não é necessário colocar nome da rua ou número da casa, muito menos CPF.
2. Qualidades e habilidades que são importantes para a vaga.
3. Escolaridade, seguida de cursos e treinamentos.
4. Projetos desenvolvidos durante a carreira evidenciando o resultado.
5. Experiência profissional, insira as atividades mais importantes e complexas.
“Exagerar também é mal visto, um currículo deve ter até duas páginas. Informe o link de sua rede social onde terão informações mais detalhadas do seu trabalho.”, finaliza Claudia.