Diversos modelos de veículos desenvolvidos no Brasil pela engenharia nacional estão ganhando o mundo. É o caso do sedã Chevrolet Cobalt, projetado no Centro Tecnológico da General Motors em São Caetano, que vai ser produzido, a partir deste mês, para o mercado do Leste Europeu, na fábrica da GM no Uzbequistão. Outro exemplo é o minivan Spin, também da GM, que será lançado para o mercado asiático no início de 2013, quando passará a ser fabricado na Indonésia.
A tendência de projetos globais (ou seja, carros desenvolvidos em um país, mas produzidos com praticamente as mesmas características de design em diversas partes do mundo), cada vez mais, ganha força na indústria automotiva. E o Brasil, por já ter uma tradição em engenharia no segmento, se destaca, segundo executivos das montadoras.
Assim como a GM, outras fabricantes seguem essa tendência. Há poucos dias, a Ford anunciou que o EcoSport, totalmente desenvolvido no País, será lançado no mercado europeu no prazo de 18 meses. Para o Velho Continente, o carro deverá sair da linha de montagem das unidades da China, da Índia ou da Tailândia. A empresanão revela, por enquanto, onde o modelo da Europa será produzido.
OPORTUNIDADES – Para o diretor de engenharia da Ford, Márcio Alfonso, o Brasil tem hoje grandes oportunidades de ganhar projeção em projetos de veículos globais, por dois fatores: a crise na Europa, que cria mais possibilidades de mercado no Exterior para os produtos brasileiros; e, nos Estados Unidos, o fato de que a engenharia automotiva já não atrai tantos profissionais quanto no passado, segundo ele.
Além disso, há o interesse das matrizes das companhias de que haja esse desenvolvimento nacional. “E países que não têm tanta tradição de fazer produtos, como a China e a Coréia (do Sul), também procuram se destacar. Precisamos continuar investindo em formação e em pesquisa”, disse Alfonso, que participou ontem de palestra no Congresso SAE Brasil 2012, em São Paulo.
Também presente no evento, Albino Marques, diretor de engenharia da GM, reforçou que há boas oportunidades para a engenharia brasileira, não apenas nas montadoras, mas também nos fornecedores.
Um exemplo do desenvolvimento local em indústrias de autopeças para atender as necessidades das fabricantes no Brasil foi a solução oferecida pela Bosch, em parceria com a Volkswagen, para dispensar o uso do tanquinho (o reservatório de gasolina para a partida a frio do carro abastecido com etanol) e que chegou, ao mercado há três anos, de forma pioneira no Polo E-Flex.
Via: Via
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