Conhecimento Técnico que Transforma
Conhecimento Técnico que Transforma
Categorias
iLPF Baixo carbono

iLPF-Agricultura de Baixo Carbono

A insatisfação com o padrão de agricultura “moderna” acaba defendendo a necessidade de um novo paradigma que garanta a segurança alimentar sem agredir o ambiente. Dados do IBGE mostram que no nosso país, áreas de lavouras ocupam cerca de 44 milhões de hectares e as áreas de pastagens naturais e plantadas cerca de 159 milhões de hectares, onde a iLPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta seria uma boa saída.

Assim, pode ser dito que o grande objetivo da iLPF é a mudança do sistema de uso da terra. Com fundamento na integração dos componentes do sistema de produção, para chegar a um patamar elevado de qualidade, de produção/produto/ambiente, sendo considerada agricultura de baixa emissão de carbono.

Já na região Centro-Oeste, uma região de muito calor, os benefícios ao bem estar animal se acentuam bastante, principalmente com a sombra para os animais no pastejo e para dias mais ensolarados. Outro benefício é que segura a umidade no solo, garantindo maior resistências em períodos com pouca chuva.

Normalmente são usadas fileiras de 32 metros entre linhas no plantio de espécies florestais, o qual pode ser adaptado para os implementos disponíveis além da manutenção da cultura implantada (evitar o sombreamento excessivo), por isso tanto adensamento como o distanciamento não pode ser grande, para evitar o desequilíbrio entre os manejos.

iLPF bovinos
Fonte: https://bitlybr.com/Qsduf
Agricultura de Baixo Carbono

Baixo Carbono é a redução ou eliminação de todo e qualquer insumo nocivos utilizados na produção. Nesse sentido, para a agricultura o sistema iLPF seria um começo para a redução desses insumos não renováveis que causam o efeito estufa. Sendo considerada uma agricultura de baixo carbono, a iLPF devido aos seus diversos benefícios ,que serão detalhados posteriormente, tem uma maior harmonia entre a produção/meio ambiente.

Mas qual a definição de iLPF?

Logo, pode ser definida como forma de uso da terra, uso esse planejado com diversificação, rotação, consorciação e/ou sucessão das atividades de agricultura e pecuária, com harmonia. Além disso tudo já falado, ainda possibilita que o solo seja explorado economicamente durante todo o ano, favorecendo o aumento na oferta de grãos, de carne e de leite a um custo mais baixo.

Todavia, além da melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, a quebra de ciclos biológicos de pragas e doenças, acaba contribuindo para aumentar a produtividade do sistema. Ou seja, devido à quebra desses ciclos de doenças, pragas e daninhas, se tem uma redução do uso de químicos, consecutivamente redução de custos.

Lavoura pecuária floresta
Integração Lavoura, Pecuária e Floresta
Benefícios da iLPF
  •  Melhorias dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo devido ao aumento da matéria orgânica;
  •  Redução de perdas de produtividade na ocorrência de veranicos, quando associado a práticas de correção da fertilidade do solo e ao sistema de plantio direto;
  •  Minimização da ocorrência doenças e plantas daninhas;
  •  Aumento do bem-estar animal, em decorrência do maior conforto térmico;
  •  Redução da pressão para a abertura de novas áreas;
  •  Diminuição no uso de agroquímicos para controle de insetos-pragas, doenças e plantas daninhas;
  •  Mitigação do efeito estufa, resultante da maior capacidade de sequestro de carbono;
  •  Promoção da biodiversidade, e favorecimento de novos nichos e habitats para os agentes polinizadores das culturas e inimigos naturais de insetos-pragas e doenças;
  •  Intensificação da ciclagem de nutrientes;
  •  Melhor imagem pública dos agricultores perante a sociedade, atrelada à conscientização ambiental.
Benefícios econômicos e sociais
  •  Incremento da produção anual de alimentos a menor custo;
  •  Aumento da competividade das cadeias de produtos de origem animal nos mercados nacional e internacional;
  •  Fixação e maior inserção social pela geração de emprego e renda no campo;
  •  Aumento da oferta de alimentos seguros;
  •  Qualidade de vida do produtor e da sua família com melhoria;
  •  Melhoria da imagem da produção agropecuária e dos produtores brasileiros, pois concilia atividade produtiva e meio ambiente;
  •  Maiores vantagens comparavas na inserção das questões ambientais nas discussões e negociações da Organização Mundial do Comércio.
Fonte: https://bitlybr.com/wG0as

Enfim, depois de tudo isso é notório os benefícios de uma produção de baixo carbono como a iLPF, com a junção de técnicas e manejos mais auto sustentáveis que futuramente serão a base da produção. Logo, isso se chama produzir mais, na mesma área! Mas, com diversificação, trabalho duro e tecnologia.

Portanto, atualmente não podemos chamar os agricultores de PRODUTORES, mais sim os chamar de EMPRESÁRIOS do ramo agropecuário, por que cada dia mais é visto que a “fazenda” é uma empresa e quem não leva dessa forma tem que começar a perceber e levar isso em conta.

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Matriz de Decisão, você já ouviu falar dela?

Next Post

Gramado de Futebol, como funciona?

Read next

Feicon Nordeste

Com 21 anos de existência, a Feicon Batimat é o evento mais completo no setor da construção, pois só ele reúne…