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Setor elétrico: entendendo o bê-á-bá!

O setor elétrico se encontra em constante mudança. Diante disso, é primordial entender a base do mesmo para, posteriormente, compreender as suas tendências.

A energia elétrica é um recurso de crucial importância para a sociedade, sendo utilizada desde simples aplicações até as mais complexas. A energia é um dos grandes potenciais de um país, visto que influencia no desenvolvimento da população. Diante da grandiosidade deste recurso, vamos entender o percurso que a energia elétrica percorre dentro do setor elétrico?

Composição do setor elétrico

O setor elétrico é composto por quatro grandes esferas, sendo elas: geração, transmissão, distribuição e consumo. A respeito da geração, se configura o espaço onde a energia é produzida e gerada. Após isso, a energia é encaminhada para os transmissores de energia que tem a função de a transportar por longas distâncias, desde a geração até a distribuição. Os distribuidores de energia entregam a energia por distâncias menores até os consumidores finais, nós. 

Para facilitar o entendimento, pode-se fazer uma analogia com uma fábrica. A fábrica tem uma demanda a ser atendida, visto que os consumidores precisam da mesma. A partir disso, a fábrica tendo o seu público consumindo certo produto, precisa produzi-lo. Logo, se inicia o processo de fabricação, geração do produto. Após a finalização do produto, a fábrica precisa entregar aquele produto para o centro de distribuição, logo necessita de uma transportadora, a empresa que realiza esse transporte é a transmissora de energia. O centro de distribuição que leva o produto da transmissora até o consumidor que comprou o produto é a empresa de distribuição. 

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Os geradores de energia transformam as fontes primárias em energia elétrica. Algumas fontes são: hídrica, térmica, solar, eólica, nuclear e outras fontes. Após ser gerada, a energia é transmitida. As transmissoras de energia tem o objetivo de transportar a energia por longas distâncias, logo tem característica de alta tensão.

As empresas de distribuição são responsáveis pela infraestrutura de distribuição, a mesma tem a redução de tensão e entrega a energia elétrica aos consumidores finais. Os consumidores finais utilizam a energia para diversos fins, alguns setores são: residencial, industrial, comercial e serviço público. 

Funcionamento

No Brasil, para que todo esse percurso da energia elétrica seja feito, é necessário toda uma infraestrutura. Assim, diante disso, se tem o SIN-Sistema Interligado Nacional, um grande sistema que interliga diversas regiões do país. O mesmo permite o suprimento de energia a todas as regiões interligadas. 

O SIN integra as Fontes de Geração de Energia e os Consumidores e essa integração permite maior segurança e aproveitamento dos Recursos Energéticos em cada região do país. Dessa forma, os geradores que estão interligados, injetam a energia no sistema para atender a demanda dos consumidores também conectados.

A produção do SIN é composta majoritariamente por Usinas Hidrelétricas e as Usinas Térmicas auxiliam na segurança do sistema. É válido ressaltar que o Brasil visa uma transição energética. Período este necessário para criar políticas públicas e incentivos de fontes com baixo impacto ambiental, como a solar e a eólica. O Brasil tem uma matriz diversificada, o que precisa hoje é expandir as fontes menos usuais. 

Controle e operação

O SIN tem dimensão continental, visto que as linhas de transmissão que o compõem possuem uma extensão superior a cem mil quilômetros e a energia é gerada proveniente da demanda. Portanto, a geração e o consumo tem que estar equilibrado, este controle é realizado pelo ONS-Operador Nacional do Sistema.

Em suma, devido a alguns impasses do SIN, como a operação com qualidade, o ONS realiza uma coordenação e controle centralizado das empresas de geração e transmissão de energia. O ONS objetiva garantir o suprimento destes consumidores de forma segura e considerando o menor custo operacional possível.

Contudo, O ONS também tem a  responsabilidade de planejar e operar os Sistemas Isolados. Desse modo, existem alguns fatores que justificam estes sistemas não estarem ligados ao SIN, como: técnicos, viabilidade econômica, demográficos ou ambientais.  

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