Conhecimento Técnico que Transforma
Conhecimento Técnico que Transforma
Categorias
Popular

A empresa americana Anduril Industries alcançou um marco importante ao realizar o primeiro voo do drone de combate semiautônomo YFQ-44A “Fury”, que possui capacidade para integrar sistemas de armas. Este desenvolvimento representa um avanço significativo na modernização das forças aéreas dos EUA.

O drone foi desenvolvido para o programa Collaborative Combat Aircraft da Força Aérea americana, buscando ampliar a capacidade operacional por meio da integração de aeronaves autônomas com caças tripulados. A iniciativa visa criar uma frota inovadora que combina tecnologia avançada e colaboração homem-máquina para missões de ataque, reconhecimento e guerra eletrônica.

O YFQ-44A realizou seu voo inaugural em outubro de 2025, dando início a uma série de testes que incluem a integração de armas, prevista para começar em 2026. O projeto conta com o desenvolvimento ágil dos protótipos, sistemas de piloto autônomo baseados em inteligência artificial, comunicações seguras contra interferências e cooperação operacional com aeronaves como F-22 e F-35.

Com a previsão de incorporar pelo menos mil unidades, o programa busca revolucionar a forma de combate aéreo, reduzindo custos e aumentando a eficiência. A competição saudável entre Anduril e outro concorrente, General Atomics, estimula a inovação tecnológica em autonomia, segurança cibernética e sistemas colaborativos.

Este avanço tecnológico reforça o crescimento do mercado global de drones militares, que projeta investimentos expressivos nos próximos anos. Além disso, o programa estimula o debate sobre aspectos éticos e regulatórios relacionados ao uso de sistemas autônomos armados, indicando a necessidade de diretrizes claras para seu emprego seguro e responsável no campo de batalha.

O acidente Geotécnico que chocou a família Real Britânica

A série mundialmente conhecida, The Crown da Netflix mistura realidade e ficção sobre a história da Família Real Britânica. Nela são mostrados diversos acontecimentos importantes na Europa e a fatores da Engenharia da época não poderiam ficar de fora.

Dessa forma, um acidente com uma mina de carvão conhecido como desastre de Aberfan é bem retratado na terceira temporada da série. E como isso afetou a população e a grande autoridade da época: a Rainha Elisabeth II. Veja abaixo a cena que retrata o acidente.

Conheça Aberfan

Primeiramente, o local é uma vila no sul do País de Gales que também era território de responsabilidade da rainha. Esse local era basicamente movimentado pela extração de carvão, que teve início nessa atividade por volta de 1869 e chegou a ter até mais de 600 minas ativas.

aberfan

Um dos maiores acidentes da região

Ocorrido no dia 21 de outubro de 1966, um colapso em um dos aterros nos quais eram despejados os rejeitos das minas causou uma enorme avalanche de mais de 150 mil toneladas de resíduos no pequeno vilarejo. Esse acidente causou mais de 144 mortes, sendo dessas vítimas 116 crianças que estavam em uma escola que foi soterrada.

aberfan
Funeral das vítimas do desastre.

Há indícios que após fortes chuvas naquele período foi um dos fatores agravantes do acidente, porém moradores já apontavam a possibilidade de ocorrerem deslizamentos por esse depósito de resíduos já estar acima do limite de segurança, já demonstrando instabilidade no solo.

Família Real Britânica e envolvimento com o caso

Antes de mais nada, existem protocolos da Realeza, nos quais fizeram com que a Rainha Elizabeth II demorasse oito dias para de fato estar presente no local. Existem muitas teorias sobre essa demora, como por exemplo que a Rainha não queria ser vista em um local com uma tragédia tão grande.

Porém de fato o que é dito por pessoas que trabalharam diretamente com Elizabeth II, é que um dos maiores arrependimentos em todo seu reinado foi essa demora. Existem relatos que foi uma das primeiras vezes que ela foi vista chorando em público.

Posteriormente, o filho mais velho da Rainha, Charles o Príncipe de Gales fez um discurso em memória das vítimas do trágico acidente.

Rainha
Rainha Elizabeth II em sua visita ao local da tragédia.

Consequências e culpados da tragédia

A princípio, um inquérito foi aberto para identificar as causas do ocorrido, assim como as condições geológicas do local. A polícia ouviu testemunhas e levantou diversas informações.

Após toda investigação foi concluído que o Conselho Nacional do Carvão era responsável por ignorar as condições perigosas do aterro. Famílias foram indenizadas, mas não houve nenhuma punição criminal, porém três anos depois uma lei foi aprovada para garantir a segurança das pessoas que viviam próximas de minas e pedreiras.

aberfan

Quer saber sobre mais curiosidades da Engenharia? Você pode clicar aqui e ter acesso aos meus outros artigos. Além disso, você consegue me encontrar nas redes sociais: Instagram | Linkedin

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Utilizar de processos para controlar geometrias

Next Post

Corrida do Turismo Espacial

Read next