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Quando a Gestão de Riscos encontra o “Titan”: lições aprendidas com as melhorias das análises do submersível.

A gestão de riscos é uma disciplina essencial para qualquer projeto, pois é através dessas análises que podemos observar pontos importantes,os quais iremos discutir aqui. Dessa forma, os benefícios são: identificar e avaliar os riscos, mitigar os riscos e o mais importante, monitorar e controlar. Assim, com essa visão não ficamos totalmente no escuro nas rápidas decisões que precisam ser tomadas como situação relatada aqui, de extrema urgência.

Fonte: site, folha de Pernambuco

Ainda nesse prisma, quando negligenciada, pode resultar em consequências catastróficas. Um exemplo notório disso foi o caso mais falado desde o domingo do dia 18/06/2023, com o desaparecimento do Titan e junto a ele cinco pessoas a bordo.  

Sendo assim, a empresa OceanGate que ganhou fama mundial por seu produto inovador, o submessível, Titan. Organização essa, que foi fundada em 2009 pelo empresário Stockton Rush, que também ocupava o cargo de CEO. Infelizmente, Stockton Rush perdeu sua vida nessa lamentável tragédia.

No entanto, as melhorias talvez não observadas na Gestão de Riscos agravou para um desfecho desastroso. Neste artigo, vamos abordar um pouco dos possíveis equívocos cometidos e as lições que podem ser aprendidas a partir desse caso emblemático.

Antes da expedição ao Titanic: quais medidas cruciais de preparação para o Titan?

Entretanto, estamos falando de um desastre que ocorreu a quatro dias e teve o desfecho parcialmente apresentado, com a implosão do submersível. Ainda há muito a entender do que pode ter ocorrido. Talvez, com a Gestão de Riscos mapeada essas informações fossem mais precisas e a necessidade de uma engenharia reversa tão minuciosa poderia ser evitada.

Logo, vamos às possibilidades de analisarem as oportunidades de melhorias a esse revolucionário veículo subaquático. Começamos com a empolgação da sua criação que: “não foi aprovado ou certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em lesões físicas, incapacidade, trauma emocional ou morte…” (uma das cláusula de contrato).

Então, pode ser que essa euforia que atraiu investidores e uma base de fãs dedicados, ansiosos para explorar as profundezas oceânicas tenha enfatizado algumas prioridades na análise de riscos que poderiam ter minuciosamente avaliada pelos órgãos competentes junto à equipe criadora.

Também, subestimaram os riscos tecnológicos, em sua fabricação com  casco “experimental” de fibra de carbono, além de  questionamentos do laboratório de pesquisa revelam conflitos de informações sobre a engenharia utilizada pelo Titan. Vários jornais publicaram, por exemplo, sobre os ex-funcionários alegavam, que nenhum teste não destrutivo foi realizado para verificar “delaminações, porosidade e vazios de adesão suficiente da cola usada devido à espessura do casco”.

Fonte: site, https://www.abc.es e adaptado por Autora

Portanto, só com esses dois fatos, é possível criar uma mitigação de possibilidades inúmeras de erros e suas contingências. Assim, ao implementar essas medidas antes da expedição do submersível em direção ao Titanic, seriam tomadas precauções para minimizar os riscos e aumentar a segurança da missão

A preparação adequada e uma gestão eficaz de riscos são fundamentais, para assegurar o êxito dos empreendimentos desafiadores como esse.

Em resumo, a gestão de riscos é uma prática fundamental para todas as organizações, capacitando-as a antecipar, planejar e responder de maneira eficaz aos riscos potenciais, protegendo seus interesses e impulsionando o sucesso em longo prazo.

Expresso minhas sinceras condolências a todas as famílias dos viajantes do Titan.

E obrigada aos meus leitores por todo respeito e leitura até aqui!

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