Primeiramente, a região serrana do estado do Rio de Janeiro é bem conhecida por conta de catástrofes. Em 2011, esse local passou por uma das maiores tragédias já registradas no país, onde oficialmente foram registradas 1000 mortes por conta de fortes chuvas na região. Bom, infelizmente 10 anos depois algo parecido se repete, vem comigo que eu te explico.
O pânico se repete
A princípio, uma enorme chuva atingiu a região nessa terça-feira (15), provocando diversos alagamentos e deslizamentos no município de Petrópolis. As imagens compartilhadas pelos moradores são extremamente chocantes e desesperadoras. Segundo autoridades, pelo 35 pessoas morrer, mas ainda não há um número certo de desaparecidos. A busca por sobreviventes foi intensa nessa madrugada de quarta-feira (16) e a prefeitura decretou estado de calamidade pública.
“A cidade se encontra devastada, neste momento, um passivo do ponto de vista estrutural gigantesco. Uma situação muito difícil. Petrópolis já tinha sido vítima de muita chuva no mês de janeiro e agora veio essa chuva maior”
palavras do prefeito Rubens Bomtempo em entrevista ao 1º Jornal.
Apoio aos moradores
Vale lembrar, que a prefeitura abriu centros de apoio para atender as pessoas que vivem em áreas de risco e tiveram que abandonar suas casas. Esses locais de acolhimento, estão localizados em escolas públicas da cidade que não foram atingidas. É importante lembrar que com a situação caótica devido a grande quantidade de lama e escombros, está até complicado fazer o suporte para a população e resgates.
Há previsão de mais chuvas?
É importante lembrar que, na terça-feira houve 260 milímetros de chuva em cerca de 6 horas. Algo que as autoridades não esperavam menos até para o mês de fevereiro inteiro.
Segundo a defesa civil, ainda há previsão de chuvas fracas a moderadas na região a qualquer momento. Portanto, há a orientação de que a população permaneça atenta aos informes e atualizações.
Aprendizados com a tragédia de 2011
Em 2011 a região serrana estava nos holofotes dos canais de notícias, com uma das maiores tragédias já registradas no país. O local tem um histórico de chuvas fortes em determinados períodos do ano e a cidade por estar envolta de morros, está mais propicia a deslizamentos. Um sistema de sirenes existe no local, para avisar aos moradores em caso de situações de risco eminente. Porém, segundo informações ainda em 2022, existiam mais de 200 locais decretados como área de risco.