Após a vitória de Joe Biden nos EUA, a transição energética tem sido mais respaldada. No mês de abril, o compromisso sustentável foi ‘reforçado’ por Biden, durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima. O encontro reuniu lideranças de mais de 40 países, incluindo o Brasil, e motivou o incentivo à redução de emissões de carbono no planeta, por meio de políticas públicas.
O Plano Decenal de Expansão 2024 (PDE 2024) prediz o aumento da capacidade instalada de geração de energia elétrica até o ano de 2024. O mesmo documento prioriza as fontes renováveis, como a energia solar, na matriz energética brasileira. (EPE, 2015)
Confira todas as informações abaixo!
Novo mercado em expansão
O Brasil terá a oportunidade de ser o protagonista acerca do desenvolvimento de políticas públicas. Esse fato poderá ser concretizado, uma vez que o marco legal da Geração Distribuída será votado. O PL 5.829/2019 da relatora Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), garante por lei o direito do próprio consumidor de gerar a sua energia.
A geração assegurada no PL 5.829/2019 terá que ser por meio de fontes renováveis e limpas, como a energia solar. Todos os membros que compõem o mercado solar esperam ansiosamente pela votação, visto que essa PL, uma vez votada, impulsionará o uso da energia solar no país.
O mercado e as tecnologias tendem a acompanharem a transição energética. Para atender essa demanda, os equipamentos vêm sendo aprimorados, tanto em qualidade como em oferta. O aumento da oferta dos equipamentos solares proporciona a redução de custos dos mesmos.
Em termos de números, hoje o Brasil conta com 69 fabricantes de kit do Sistema Solar Fotovoltaico. Assim, os mesmos possuem cadastro no FINAME e BNDES. (ABSOLAR, 2021)
Não para por aí, conheça os recordes da energia solar!
Recordes
A energia solar distribuída, desde 2012, evitou a emissão de 16,45 milhões de toneladas de GEE em um ano. Apenas no segmento residencial, a energia proveniente do sol, registra mais de 430.000 unidades consumidoras conectadas à rede. (ABGD, 2021)
Segundo a ABSOLAR, o Brasil registra, historicamente, 9 GW de potência operacional da fonte solar. Entretanto, Minas Gerais, estado líder no ranking da Geração Distribuída, ultrapassa a marca de 1 GW em potência instalada de energia solar fotovoltaica.
A Geração Centralizada, em maio, também ganhou números recordes de geração média solar no Nordeste. Portanto, “Em maio de 20 de maio de 2021 foram 658 MW médios. Já em 24 de maio, o sol chegou a gerar 667 MW médios, montante que representa 6% da demanda de carga de toda região nordestina.” (ABSOLAR, 2021)
A sustentabilidade não é a única vantagem da energia solar!
Aquecimento da economia
Com a geração de mais de 156 mil empregos, segundo a ABGD, a energia solar aquece a economia e, ainda, proporciona a transformação social. Outra vertente importante do aquecimento da economia, por meio da transição energética, é a reciclagem de equipamentos fotovoltaicos. Portanto, essas empresas especializadas, com visão vanguardista, oferecem o serviço de coleta, processo de seleção e reuso dos módulos fotovoltaicos.
A energia solar aquece economicamente o setor imobiliário. Isso ocorre porque além do sistema fotovoltaico valorizar o imóvel, o mesmo gera a economia de despesas com a conta de luz para quem reside e usufrui o sistema. Assim sendo, os inquilinos podem preferir um imóvel que tem a geração de energia por meio de um sistema solar.
Portanto, a sustentabilidade, o PL 5.829/2019 e o aquecimento da economia vêm impulsionando a expansão desta energia.