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Startup que ajuda na empregabilidade de LGBTQIA+

Sabemos que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta diversos desafios diariamente, só pelo fato de existirem e no mercado de trabalho não é diferente. Os programas que promovem a inclusão são algo que estão vindo em “passos de formiga” para serem implantados.

Através disso a empresária Maira Reis, começou através da plataforma LinkedIn expressar sua opinião sobre diversos assuntos que envolviam o posicionamento de marcas a respeito da inclusão.

Portanto, com o passar do tempo toda essa repercussão foi tão grande que ela começou a receber currículos de pessoas LGBTQIA+ em busca de colocação no mercado.

LGBTQIA+

Criação da Startup que aproxima LGBTQIA+ a empresas

A princípio com uma certa dúvida do que fazer com tantos currículos, em 2017 teve a brilhante ideia de fazer uma “ponte” entre esses candidatos e as empresas em questão.

Com isso, foi fundada no final daquele ano a camaleao.co, que possui o objetivo de fazer essa conexão da comunidade LGBTQIA+ com essas empresas. Além disso, promove diversas consultorias e treinamentos promovendo formas de que empresas sejam um ambiente que possua mais diversidade e inclusão no seu quadro de funcionários.

Portanto, com esse viés educativo a camaleao.co já promoveu palestras em grandes empresas do mercado

Quando eu criei a camaleão, não tinha a visão empresarial que eu tenho hoje. Queria apenas compartilhar os currículos que recebia. Não pensava em criar uma empresa para vender palestra, criar uma plataforma, nada disso. Era só uma demanda que existia e que eu via que poderia suprir. Segundo Maira Reis.

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Fonte: Camaleao.co

Atuação da camaleao.co

Antes de tudo, a primeira contratação com a atuação da startup foi uma mulher trans, no ramo hoteleiro.

Com um pouco mais de dois anos de existência e empresa já possui um banco de mais de três mil currículos. Maira em 2019 como uma das grandes presenças influenciadoras do LinkedIn, ganhou o reconhecimento de ser uma LinkedIn Top Voices.

Portanto, para conseguir suprir as demandas que aparecem para empresa, estão criando diversos materiais educativos que são disponibilizados para os candidatos. Dentre eles, conta com assuntos como o que é considerado um ato de preconceito com pessoas LGTQIA+ e o que pode ser feito para denunciar esse crime.

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Fonte: Freepik

Inclusão envolve mudança de cultura.

De acordo com entrevistas dadas pela empresária Maira, o momento da contratação é apenas o início para o processo de inclusão. Há uma enorme necessidade de mudança de cultura interna dentro das empresas em geral.

Segundo relato de Maira retirado do site Fundação Telefônica Vivo, há fatores muito além de fazer atividades pontuais, envolve também toda uma estratégia de diversidade.

Se as empresas fazem palestras no dia da visibilidade trans, trata-se de uma iniciativa pontual. Apenas isso não basta, a ação precisa estar conectada com a estratégia da empresa: para onde a corporação está indo, o que ela deseja e como a diversidade se encaixa na agenda dela. De acordo com a empresária.

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