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A energia elétrica que conecta

A energia elétrica é um meio pelo qual o Brasil se conecta de norte a sul. Esta conexão permite que novas tecnologias e desenvolvimento cheguem a diversas localidades no país.

A rede elétrica de transmissão no Brasil interliga todo país, e é denominada como SIN (Sistema Interligado Nacional). Este termo esteve em alta na época do apagão em Amapá, pois a região em questão não faz parte do sistema interligado nacional.

O SIN é composto por diversos equipamentos e instalação que através de conexões elétricas possibilitam a distribuição de energia elétrica por todo Brasil. De acordo com dados da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) em 2017 o SIN tinha uma extensão de 186 mil quilômetros, capacidade instalada de 170 mil megawatts e composto por 4 subsistemas de geração.

Sistema Interligado Nacional

O SIN é descrito como um sistema hidro-termo-eólico. Sendo assim, a geração de energia elétrica ocorre principalmente através de usinas hidrelétricas. Esta portanto, representado um percentual de mais de 60% de toda energia elétrica gerada no país, este potencial advém de 16 bacias hidrográficas localizadas em território nacional.

Contudo, o sistema ainda contempla usinas térmicas que se localizam mais próximas as cargas e representam um percentual de 21% na composição do SIN. Ademais, tem-se fontes em ampla expansão como eólica e fotovoltaica que juntas são responsáveis por aproximadamente 10% de toda energia elétrica gerada no Brasil.

Sendo assim os quatro sistemas onde se localizam estas usinas são:

  • Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) abrange as regiões Sudeste e Centro-Oeste, além dos estados de Rondônia e Acre;
  • Subsistema Sul (S) corresponde à toda a região sul do país;
  • Subsistema Nordeste (NE) engloba a região nordeste menos o Maranhão;
  • Subsistema Norte (N), contempla os estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Tocantins.

Entretanto, ainda existe 212 locais que não fazem parte do SIN representam menos 1% da carga total de energia elétrica do país. Sendo assim estes territórios em questão, em sua maioria na região Norte, nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá e Pará. Salvo que Roraima é o único estado a não integrar o SIN e tem seu abastecimento elétrico realizado parcialmente pela Venezuela.

Para acessar o mapa completo do SIN acesse o link.

Benefícios do SIN

Certamente, o SIN garante maior segurança, confiabilidade, eficiência e reduz nos custos das operações elétricas no país. Isto é, no caso de ocorrer falhas em uma linha de transmissão há a possibilidade de manobrar a rede para não interromper totalmente o fornecimento de energia elétrica.

Além disso, a interligação dos subsistemas em diferentes regiões permite melhor distribuição da energia elétrica devido á sazonalidades das chuvas. Inclusive, a alternativa de planejamento para diversificação composição da matriz energética.

Desafios do SIN

Devido a grande extensão do país ocasiona-se extensa quilometragem das linhas de transmissão, gerando assim o significativo percentual de perdas energéticas o que reduz parcialmente a eficiência do SIN. Por outro lado, tem-se a possível falta de estimulo para o investimento de sistemas de geração de energia elétrica em determinados locais. Em virtude da possibilidade do transporte da energia gerada em outros terrenos.

Em suma, países com grande extensão territorial necessitam de alternativas para conexão de suas diversas localidades de modo a fornecer energia elétrica com segurança e confiabilidade. Portanto, no Brasil tem-se o SIN que encurta as distâncias e nos conecta através do recurso energético que é extremamente essencial.

Fontes:
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